RedeTV! pode faturar até R$ 54 mi com futebol após 1º lugar com Corinthians

(foto: reprodução/RedeTV!)

Um mês após atingir pico de 16 pontos de audiência e liderar por 14 minutos com os pênaltis decisivos de Racing (ARG) x Corinthians pela Copa Sul-Americana, a RedeTV! agora colhe os resultados financeiros de suas transmissões de futebol.

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O UOL Esporte apurou que, por ter atingido o primeiro lugar, a emissora de Osasco obteve mais facilidade e sucesso nas vendas de cotas comerciais para todos os eventos com direitos.

O canal tem uma cota única para o futebol, que conta com o Campeonato Inglês e o Italiano, além da Copa Sul-Americana – os dois últimos em parceria com o serviço de streaming DAZN. Quatro já foram comercializadas no mercado e mais duas estão em negociação.

As empresas Claro, Ipiranga, Help! Loja de Crédito e Bodog.net foram as que fecharam até o momento. O valor ficou entre R$ 5 milhões e R$ 9 milhões, com a emissora tendo que rachar parte desta quantia com a plataforma de streaming em acordo celebrado no repasse de direitos da Sul-Americana e do Italiano.

Com isso, a RedeTV! já conseguiu faturar até R$ 36 milhões com o futebol, mas a projeção é de que possa atingir R$ 54 milhões. Para a emissora, o valor é extremamente expressivo, já que é a quinta em faturamento entre as redes abertas comerciais.

Como comparação, nos últimos anos, a RedeTV! faturou perto de R$ 400 milhões. Mesmo que precise dividir o que for arrecadado com o DAZN, o valor é importante para a emissora, que quer investir em mais eventos nos próximos anos.

A RedeTV! ainda vai exibir mais nove jogos da Sul-Americana este ano, em contrato de sublicenciamento que vai até o fim de 2019. Já o Italiano fica na emissora até o fim da temporada 2019/2020.

O Inglês, que é sublicenciado pela ESPN Brasil, está garantido até o final desta temporada. A reportagem apurou que a ESPN está bastante satisfeita com a experiência e já analisa a renovação do sublicenciamento por mais uma temporada.

Procurada para falar sobre o assunto, a RedeTV! diz que "não comenta negociações comerciais".