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Cucabol, Trajano demitido, Galvão x Neymar: as polêmicas da TV em 2016

UOL Esporte

27/12/2016 06h00

Depois de recordar os momentos cômicos e inusitados, hora de relembrar também as polêmicas, discussões e desabafos na televisão esportiva em 2016. Desde Mauro Naves xingando Neto, que também chamou flamenguistas de "terceirizados, bate-bocas entre Luxemburgo e Caio Ribeiro, passando por retaliação do Palmeiras à FOX após gozações, embate entre José Trajano e Danilo Gentili e demissão do jornalista, até apelido "Cucabol", discussão sobre time de jornalista, abalo na relação Galvão-Neymar, Renata Maurício Prado e Edmundo em fúria e ex-presidente do Internacional socando jornalista ao vivo.

Confira tudo isso e muito mais a seguir:

Mauro Naves: "Fo..-se o Neto da Bandeirantes e o caraca. É nóis da Globo" 

(Crédito: Reprodução)

(Crédito: Reprodução)

Causou polêmica um vídeo no qual o repórter Mauro Naves, da Rede Globo, aparecia em um barco xingando Neto durante folga de carnaval.

"Estamos aqui… Ó onde nós estamos. Maior praia aqui. Maior delicia. Tudo bem, tudo bonito, tudo gostoso. É Carnaval – tudo bem, sei lá. Você está pegando alguém aí ou está olhando vídeo de futebol? Se estiver, p… que pariu, hein? Olha a galera que está aqui. Tá ruim, hein?", iniciou Naves, para depois citar o colega de TV: "Seguinte, galera: continue ligado no futebol. Carnaval vai passar, mas o futebol é eterno. Mas é o seguinte: um drink, muita saúde para vocês, estamos sempre juntos e ligados no futebol. Assista mais é Globo Esporte, TV Globo, f…-se o Neto da Bandeirantes e o caraca. 'É nóis' da Globo. Fica 'com nóis', garoto", disparou.

O comentarista e apresentador da Rede Bandeirantes repercutiu o assunto em suas redes sociais e também no seu programa Os Donos da Bola.

 

Bate-boca ao vivo entre Gilmar Rinaldi e jornalista esquenta manhã do SporTV

(Crédito: SporTV/Reprodução)

(Crédito: SporTV/Reprodução)

Também deu o que falar a discussão ao vivo entre o jornalista Fábio Seixas, do SporTV, e o então coordenador de seleções da CBF, Gilmar Rinaldi. Incomodado com acusações do chefe de reportagem do SporTV sobre possível conflito de interesses, segundo ele, por um ex-empresário de futebol ocupar o posto na entidade, Gilmar entrou no ar no programa Redação SporTV logo após a primeira convocação do ano da seleção brasileira para confrontar o jornalista.

"O fato de ter sido empresário de alguns jogadores abre brecha para que, em alguns momentos, haja comentários sobre um ou outro jogador chamado para a seleção brasileira. O Diego Alves [goleiro do Valencia, convocado] tinha você como empresário antes que você assumisse o cargo na CBF. Eu lamento que exista essa situação. Você que era empresário e hoje como coordenador da seleção", criticou Seixas após cobrança de Gilmar para que repetisse o que havia dito antes dele entrar no ar.

"Não posso admitir que uma pessoa que trabalhe num órgão tão importante como você está trabalhando não tenha o cuidado de pelo menos checar a informação, porque eu nunca trabalhei com o Diego Alves", rebateu o dirigente, visivelmente irritado. "Por favor, tenha mais responsabilidade, porque você foi inconsequente, irresponsável e gostaria que depois você provasse isso judicialmente. Infelizmente, você vai ter que ser acionado e ter que explicar isso. Foi irresponsável e inconsequente nas suas palavras. Cheque primeiro a informação, por favor", disparou contra o jornalista, que tentava argumentar ali, mas sendo cortado por Gilmar.

"Qualquer dúvida você pode me perguntar no ar que eu vou te responder. Se você quiser a história de todos os jogadores que trabalhei, eu te falo. Não seja leviano, isso não vou admitir", elevou o tom.

Antes de ser coordenador técnico, Gilmar Rinaldi pedia a convocação do atleta para a seleção, mas nunca chegou a ser empresário do goleiro do Valencia.

Uma semana depois do episódio, Fábio Seixas, admitindo erro no que disse, pediu desculpas ao vivo no mesmo programa a Gilmar e aos telespectadores. O então coordenador dessa vez não participou da atração.

 

Também Casagrande discutiu ao vivo com Gilmar Rinaldi 

(Crédito: SporTV/Reprodução)

(Crédito: SporTV/Reprodução)

O momento da seleção brasileira de futebol era bem diferente do atual, com comando de Dunga, más atuações e resultados ruins. Presente no Bem, Amigos!, programa de Galvão Bueno no SporTV, o então coordenador da CBF, Gilmar Rinaldi, resolveu fazer elogios ao trabalho de Dunga no jogo contra o Paraguai, empate por 2 a 2, após estar perdendo por 2 a 0. O comentarista da Rede Globo, Walter Casagrande, presente na atração, não gostou nada da análise de Gilmar e discutiu fortemente com o braço direito de Dunga.

"No outro dia eu fui vendo os comentários na imprensa e parecia outro jogo. Falei para ele (Dunga): 'Você é maluco'. Tirou os volantes, botou o time para frente. E depois ainda falaram (imprensa) que o Paraguai recuou. Na verdade ele empurrou os caras lá", defendeu o companheiro Gilmar, despertando a ira de Casão.

"Fui eu que falei que recuou. Eu falei, Gilmar. Naquele jogo o Ramón Dias definiu que ia segurar o 2 a 0 e deu espaço. O mérito do Dunga foi ver isso e ter mudado o time. O mérito dele foi ter mudado. Eu não concordo. Gilmar, que o Paraguai foi acuado pelo Brasil."

Após insistência de Gilmar em ver méritos de Dunga na partida, Casagrande, elevou o tom de voz e disparou: "Você está falando que só você viu o certo e eu vi errado. Eu não acho que o Dunga seja um péssimo treinador. O Ramón Dias pôs o time para trás e o Dunga viu e mudou o time. Gilmar, o primeiro tempo foi ridículo."

Acabou virando um bate-boca e Galvão tentou apaziguar a situação: "Eu estou com o Casa, mas o Dunga teve o mérito de perceber isso", opinou o narrador.

Dunga também analisou toda a situação. "Dentro dessa situação, se pensasse igual, era pra ter metido 3/4 contra o Uruguai. Assim como o Paraguai. Isso se chama futebol e isso é imprevisível. Tem momentos que o gol faz uma diferença enorme. A gente tem quem entender que tem que criticar, mas tem que elogiar também. O futebol também tem coisas boas", opinou.

 

Palmeiras vetou entrevistas à FOX após gozações de comentarista e só voltou atrás com pedido de desculpas

(Crédito: FOX Sports/Reprodução)

(Crédito: FOX Sports/Reprodução)

Provocações do comentarista do programa FOX Sports Rádio, Maurício Borges (o 'Mano') ao Departamento Médico do Palmeiras levaram o clube a adotar uma espécie de "lei do silêncio", proibindo seus profissionais de concederem entrevistas ao canal esportivo da FOX, incluindo em transmissões da Copa Libertadores, competição ao qual a emissora possui os direitos.

O então presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, assim como a comissão técnica alviverde, incluindo responsáveis pelo Departamento Médico do clube, ficaram incomodados com uma série de gozações feitas por Mano feitas no FOX Sports Rádio do dia 19 de fevereiro. Na oportunidade, o debatedor da atração vespertina zoou o DM palmeirense por conta das lesões dos jogadores do clube, comparando-o ao Triângulo das Bermudas, área do Oceano Atlântico entre as Ilhas Bermudas, San Juan (Porto Rico) e estado da Flórida (EUA) famosa pelo desaparecimento de navios e aviões sob circunstâncias misteriosas.

"Vocês não sabem? O Departamento Médico do Palmeiras é conhecido como 'Triângulo das Bermudas'. Cê entra e não sai mais", tirou sarro Mano. "O cara entra lá com uma gripe e não sai, fica em coma. Você entra com uma dor na panturrilha e toma uma massagem cardíaca", disse ele, deitando-se no chão do estúdio e simulando receber o procedimento de reanimação cardiorrespiratória. Enquanto isso, seus colegas de programa gargalhavam diante da cena.

"Se chegar com gripe, o que acontece?", perguntou Fábio Sormani, fazendo coro à zoeira do colega. "Ah, possivelmente tem que fazer uma ressonância no crânio, porque, tipo, começa a sair sangue do ouvido, sangue no olho", respondeu Mano, com mais provocação ao Departamento Médico do Palmeiras.

No fim de outubro, mais de oito meses depois do incidente que gerou a proibição de entrevistas de palmeirenses ao FOX Sports, a medida foi revista pelo clube. Mano, autor da zoeira com o DM, pediu desculpas ao Palmeiras, justificando que a intenção era apenas fazer humor, sem depreciar os profissionais do departamento médico alviverde.

 

Jornalista palmeirense se irrita com Lucas Lima e bate boca com santista no Twitter

(Crédito: Twitter/Reprodução)

(Crédito: Twitter/Reprodução)

A bronca de boa parte da torcida do Palmeiras com as gozações de Lucas Lima sempre que o Santos leva a melhor sobre o rival alviverde, ou quando o Verdão se dá mal, é conhecida. Mas até jornalista entrou na pilha do meia e resolveu bater boca com o santista nas redes sociais.

Diante da zoeira de Lucas Lima com a goleada de 4 a 1 sofrida pelo Palmeiras para o Água Santa, 4 a 1, pelo Campeonato Paulista, o coração palmeirense de Alex Muller, ex-Band e atualmente a serviço dos canais Esporte Interativo, falou mais alto e o narrador e repórter desabafou contra a provocação do jogador: "Como o Palmeiras te incomoda, hein…Você aí na seleção e preocupado em zoar aquele que tirou a Copa do Brasil de vocês. Ainda dói, né?", tuitou, no que Lucas Lima devolveu: "Não me incomoda! Vocês que estão achando as coisas erradas viu…". Em seguida, o meia do Santos postou vários emojis (símbolos) de gargalhada.

 

Ano foi de abalo na amizade entre Galvão Bueno e Neymar

(Crédito: Rede Globo/Reprodução)

(Crédito: Rede Globo/Reprodução)

O ano de 2016 foi de abalo na amizade entre o principal narrador da Rede Globo, Galvão Bueno, e o craque da seleção brasileira, Neymar. Em vários momentos, Galvão deixou clara a sua insatisfação com o atacante. Um dos primeiros foi em 4 de abril, no Bem, Amigos!, programa que apresenta no SporTV. Ali, o narrador criticou o principal jogador brasileiro, classificando-o como o menos comprometido com sua seleção nacional do trio de ataque sul-americano do Barcelona.

"Suárez, Messi e Neymar jogaram pelo Barcelona juntos no domingo [Villarreal x Barcelona, 20/3]. O que fizeram Messi e Suárez? Pegaram o primeiro avião, um para Buenos Aires, outro para Montevidéu. No dia seguinte, estavam treinando de manhã nas suas seleções. O Neymar foi pra balada, e postou nas redes sociais. E foi aparecer na noite [de segunda-feira, 21/3, dia] em que os outros dois já haviam treinado de manhã", comparou Galvão.

Na rodada dupla de Eliminatórias naquela oportunidade, a Argentina de Messi conseguiu aproveitamento de 100% nos dois jogos que fez (2 a 1 fora de casa contra o Chile e 2 a 0 em casa em duelo com a Bolívia), enquanto o Uruguai de Suárez obteve um empate como visitante, justamente contra o Brasil, 2 a 2, e uma vitória em Montevidéu, 1 a 0 no Peru. Já o Brasil somou apenas dois pontos: além daquele do empate com Brasil, suou para arrancar um 2 a 2 com a frágil seleção paraguaia, em Assunção.

"O Neymar, ao tomar o cartão amarelo [contra o Uruguai] e ficar suspenso, já queria ir embora do Recife, porque o pai estava lá com o avião. Tem todo o direito de ter um avião, ganhou dinheiro honestamente, de ter avião, um conforto, mas fizeram com que Neymar fosse até Porto Alegre, e de lá eu sei que um carro o esperou na pista. Ele desceu e foi no avião dele para onde ele quis se divertir. Esse tipo de comprometimento é que me parece estranho em relação às outras estrelas", disse Galvão.

Meses depois, nos Jogos Olímpicos Rio-2016, teve mais "DR" do narrador com o craque. Galvão fez sérias críticas ao desempenho da seleção nos primeiros jogos do torneio, sendo Neymar o principal alvo, atacado por, na condição de capitão, não ter dado entrevistas depois dos jogos. Com o ouro conquistado, o atacante deu o troco: "Agora, vão ter que me engolir", disparou. "Façam o desabafo que quiserem, mas foi muito bom terem dado o ouro olímpico para o Brasil", comentou Galvão, narrador daquela vitória sobre a Alemanha, no pênaltis, no Maracanã. Esta treta envolvendo Galvão e Neymar e seu "novo amigo", Guga, assim como polêmicas envolvendo o também narrador Milton Leite, do Sportv, Glenda, estreante na função fizeram parte de Onze momentos inesquecíveis, para o bem e o mal, da Rio-2016 na televisão, balanço feito em parceria com Maurício Stycer, colunista de TV deste UOL.

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Comentarista de tênis do SporTV gera polêmica com declaração exaltando ricos

(Crédito: Fábio Aleixo/UOL)

(Crédito: Fábio Aleixo/UOL)

Em abril, durante a final do Masters 1.000 de Monte Carlo entre Rafael Nadal e Gael Monfils, vencida pelo espanhol por 2 a 1, o comentarista de tênis do SporTV, Dácio Campos gerou polêmica nas redes sociais, sendo alvo de críticas por causa de um comentário exaltando os ricos.

"Preservemos os ricos. Através deles que haverá mais chances do pobre ser menos pobre. Vai haver mais oportunidades e isso vem dos ricos que vão investir mais, e os pobres podem ingressar na classe média", disse depois de imagens da transmissão exibirem alguns torcedores em seus camarotes e o príncipe de Mônaco, Albert II.

"Em um país, são os ricos que investem e criam oportunidade de empregos para o pobre. Não adianta se ter ódio do rico. Se acabar com o rico, quem é que vai investir? Não sou rico, sou uma pessoa normal. Mas gosto do rico, assim como gosto do pobre. Não tenho nada contra rico ou pobres", justificou ao UOL Esporte.

"Que bom que o rico existe. Temos milhões de desempregados no país porque os ricos estão investindo em bancos para ganhar com os juros. Temos que fazer o rico investir para dar chance de o pobre chegar em uma classe média… Gosto do príncipe de Mônaco, assim como gosto do Ademir da Guia, do Rivellino, do Roger Federer. Não importa se é rico ou pobre. Se é branco ou negro", completou Dácio Campos, que durante a transmissão do SporTV também chegou a comparar o tenista Rafael Nadal ao juiz federal Sérgio Moro por estar "sempre ligado em tudo".

 

Renato Mauricio Prado detona Flamengo e sobra até para título do Palmeiras

(Crédito: FOX Sports/Reprodução)

(Crédito: FOX Sports/Reprodução)

Renato Mauricio Prado deixou o canal FOX Sports após os Jogos Olímpicos Rio-2016, mas enquanto esteve a serviço da emissora esportiva da FOX, sobretudo no comando do programa A Última Palavra, o jornalista, flamenguista fanático que é, por vezes se exaltou na mesa redonda dominical. Irritado com uma derrota rubro-negra para o Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro, o jornalista entrou em atrito algumas vezes na atração com os debatedores Mauro Beting e Gilmar Ferreira. A gota d'água foi quando ambos afirmaram que o elenco do Flamengo não era tão ruim assim. Contrariado, Renato Maurício Prado elevou o tom.

"Flamengo tem jogador que só é bom no papel. Ederson: o que o Ederson fez no Flamengo até hoje? Nada. Gabriel, o que que é Gabriel? Gabriel é jogador de baba da Bahia, joga bulhufas nenhuma. Everton, o que que está jogando Everton da Stellinha? Bulhufas. Não vem com esse papo de 'já deu Copa do Brasil'. Até o Paulinho [atualmente no Santos] deu", disparou.

"A verdade é o seguinte: o elenco aparentava ter potencial e tá mostrando que não tem. A começar pelo Guerrero, que todos esperavam que seria o máximo e hoje tem mais cartão que falta", exagerou.

Por vários momentos, o apresentador chegou a perder a paciência com as opiniões contrárias à dele.

"Por favor, cortem o microfone de Gilmar e do Mauro Beting. Gilmar Ferreira, tu vai levar um copo d'água na cabeça e é já", ameaçou o colega, enfurecido. Enquanto isso, Gilmar e mesmo Mauro Beting riam dos chiliques do comandante do programa.

"Não fique nervoso, o elenco do Flamengo não é ruim. É um bom elenco, mas que precisa ser mais bem trabalhado", deu nova cutucada Gilmar, tendo novamente a concordância de Mauro Beting. "Todo vascaíno acha o elenco do Flamengo ótimo, que coisa interessante", devolveu, rindo, o apresentador, que chegou até a atacar a conquista do Palmeiras da Copa do Brasil de 2015 no programa. "Ganhar Copa do Brasil até aquele [Péricles] Chamusca [treinando o Santo André, em final contra o Flamengo] ganhou", soltou, menosprezando o torneio, com intenção de criticar o trabalho do técnico Marcelo Oliveira. Mauro Beting, palmeirense, o rebateu diversas vezes ali, para divergir e enfatizar a importância do título do Verdão.

 

Trajano detona Gentili, que o rebate no Facebook. Demitido da ESPN, jornalista vê razões políticas. Emissora nega

(Crédito: ESPN Brasil/Reprodução)

(Crédito: ESPN Brasil/Reprodução)

Como já havia feito em outras oportunidades, José Trajano criticou no ar algo que discordou da ESPN Brasil no Linha de Passe, tradicional mesa redonda. No programa de 27 de maio, Trajano, dizendo representar um grupo da emissora, ele protestou: "O canal abrigou esta semana um personagem engraçadinho, que se porta como um sujeito que faz apologia do estupro. Em nome do humor, dizendo que no humor cabe tudo. Esse grupo ficou enojado com a presença dele", disse, referindo-se a Danilo Gentili, que dias antes havia participado do programa Bate-Bola Debate.

Em postagem de 2012 no Twitter, o humorista escreveu: "O cara esperou uma gostosa ficar bêbada pra transar com ela. Todos sabemos o nome que se dá pra um cara desses: Gênio". Trajano possivelmente se referia a isso na crítica que fez em comentário de abertura, que também teve fala do jornalista se solidarizando às mulheres vítimas de estupro no Brasil e manifestando apoio à campanha pelo fim da "cultura do estupro".

"Talvez por descuido da produção, uma produção alienada e não comprometida com o que acontece no país", acrescentou, sobre o convite a Gentili do qual ele, diretor de jornalismo da emissora por 17 anos, até 2012, discordou.

As declarações de Trajano repercutiram. Inicialmente o apresentador do talk show The Noite, e posteriormente Fernando Pelegio, diretor de planejamento artístico e criação do SBT, rebateram Trajano.

"Ontem, retiraram de contexto um post meu de 2012, em que eu ironizava mais uma das estúpidas polêmicas do Big Brother, e o publicaram como se fosse um comentário a favor do estupro da menina do Rio de Janeiro, ocorrido nesta semana, em 2016, portanto. Conseguiram o que queriam: a ira e o repúdio de muita gente contra mim…É assim que funciona a máquina de moer reputações. E você, que está lendo isto agora, paga por ela… O militante petista Trajano, usando seu distintivo de jornalista, ontem me acusou na televisão de um crime que jamais cometi (e com certeza jamais cometeria). Ao contrário do que esse povo diz, eu não acho que todo homem é um estuprador em potencial, pois eu sou homem e abomino o estupro", escreveu Danilo Gentili em longa postagem em seu Facebook intitulada "A máquina de moer reputações a todo vapor".

"Esse José Trajano não merece o microfone que tem. O SBT foi gentil em ceder uma de suas principais estrelas e eles o tratam assim?", atacou Pelegio. "Se a ESPN tem rachas dentro da sua estrutura, sugiro que resolvam tudo antes de pedirem nossos contratados", acrescentou.

Em 30 de setembro, a ESPN Brasil rescindiu o contrato com José Trajano, seu ex-diretor de jornalismo e um dos criadores da emissora esportiva, nos últimos tempos exercendo a função apenas de debatedor no programa Linha de Passe, onde se deu a polêmica com o humorista Danilo Gentili. "José Trajano teve papel fundamental na construção da ESPN no Brasil. Agradecemos suas contribuições e desejamos boa sorte nesta nova fase", declarou em nota o canal. No entanto, em entrevista ao UOL Esporte, Trajano se disse em choque com a inesperada demissão e creditou à política tenha influenciado em sua saída da ESPN.

"Eu acho um pouco estranho nesse momento conturbado do país. Já me chamaram algumas vezes dizendo que seria melhor não falar nada de política. Eu sempre fui envolvido e nunca escondi as minhas preferências políticas. Achavam que, pelo fato de eu ser um 'talent', onde eu estivesse eu estaria representando o canal. Houve um documento entregue no mês passado dizendo que havia uma norma da empresa que era de não se manifestar politicamente, disseram que era uma norma que veio dos Estados Unidos. Eu não assinei", contou.

Posteriormente, a ESPN negou que manifestações políticas de Trajano tenham tido qualquer influência na rescisão do contrato: "A ESPN sempre respeitou a posição política de todos os seus funcionários. Lamentamos que José Trajano não reconheça a nossa posição, sempre baseada em nossos valores de credibilidade, isenção e liberdade de expressão", pronunciou-se assim a emissora, em comunicado.

"O Trajano é um profissional há muitos anos na ESPN, são 21 anos de história. Ele teve uma atuação fundamental no crescimento da empresa, é um dos grandes responsáveis pelo canal estar onde está. A gente teve, ao longo dos anos, uma história muito rica, só tenho a agradecer pelo trabalho que ele fez. Assim como acontece com a carreira de muitos executivos, chega o momento em que não contamos mais com o apoio do Trajano. No meu balanço, o saldo é muito, muito positivo", afirmou o diretor geral do canal no Brasil, German Hartenstein.

 

Comentarista da FOX fala em "plano pró-Corinthians" para Libertadores 2012. Depois se desculpa

(Crédito: FOX Sports/Divulgação)

(Crédito: FOX Sports/Divulgação)

Fábio Sormani, comentarista dos canais FOX Sports, gerou polêmica ao afirmar no programa FOX Sports Rádio sobre a existência de um plano orquestrado na CBF para favorecer o Corinthians na conquista da Libertadores de 2012. A fala irritou torcedores do clube na internet, a ponto de a hashtag #ForaSormani virar um dos assuntos mais comentados no Twitter

"Quando foi campeão da Libertadores, havia um plano orquestrado dentro da CBF para enfraquecer o Santos [adversário corintiano nas semifinais daquela competição] para o Corinthians chegar onde chegou e foi campeão", disparou.

"Opa, quem comandava a CBF na época? Quem era o cara que mandava na CBF? Senhor Andrés Sanchez. Andrés Sanchez estava lá dentro. Quem era o técnico? Mano Menezes. Os caras (jogadores do Santos, time de coração do comentarista) eram convocados para jogos completamente sem importância. Chegavam exauridos aqui no Brasil: Neymar, Ganso, Arouca", seguiu com a acusação.

"O que você tá falando é muito grave, hein? Plano orquestrado?", manifestou-se, preocupado na época, o apresentador da atração, Benjamin Back. Em vão. Sormani seguiu com os ataques. "Chegavam estropiados no Brasil para jogar contra adversários difíceis na Libertadores – entre eles o Corinthians. Teve aquele apagão na Vila Belmiro, o Neymar se jogou no chão, caiu, parecia que tinha desmaiado, completamente sem energia, extenuado. A CBF deveria ter protegido o Santos e todos os seus filiados na época de Libertadores. Não vai ninguém. Duvido que aquele time do Corinthians, se jogasse com o Santos descansado, ele eliminaria o Santos", conjecturou o polêmico debatedor.

"Vamos dizer que seja uma coincidência. Fica melhor pra você se eu disser que foi uma coincidência?", ironizou Sormani. "Gente, não é coincidência isso", enfatizou.

Mais tarde, em participação em outro programa, Expediente Futebol, Sormani se desculpou. "Acabei sendo bastante infeliz porque coloquei em dúvida a conquista da Libertadores de 2012″, reconheceu, para então tentar se justificar: "O objetivo ali era provocar o Mano [Maurício Borges] para a gente esquentar a discussão, o debate porque é a característica do nosso programa."

"Fui muito infeliz ao colocar em dúvida uma conquista inquestionável. O Corinthians foi o legítimo campeão da Libertadores de 2012. Aliás, tomou quatro gols apenas e foi campeão invicto. Então eu queria aproveitar e pedir desculpas ao Corinthians, à instituição, aos atletas que participaram daquela conquista, ao técnico Tite também. Enfim, toda a direção do Corinthians pela brincadeira que eu fiz que foi de extremo mau gosto, eu reconheço, e peço desculpas a todos."

 

Neto gera ida de flamenguistas ao chamar parte da torcida de "terceirizada"

(Crédito: Rede Bandeirantes/Reprodução)

(Crédito: Rede Bandeirantes/Reprodução)

Em setembro, no programa "Os Donos da Bola", o comandante da atração, Neto, polemizou ao falar sobre o tamanho das torcidas de Flamengo e Corinthians. Ao ouvir do repórter da Band, Fernando Fernandes, ali presente, que o Mengão é o mais popular no pais, e em várias regiões brasileiras, uma torcida mais nacional que a corintiana, o ex-jogador contestou chamando parte da massa rubro-negra de "terceirizada".

"Quem torce para o Corinthians só torce pro Corinthians. Flamengo torce para três. 'Ah, eu sou Botafogo da Paraíba e Flamengo', 'ah, eu sou Sport e Flamengo"', detonou o apresentador.

Ao ouvir Neto mencionar a supremacia alvinegra em um estado que não seja São Paulo, o Paraná, Fernando Fernandes argumentou: "Qual a maior torcida no Norte/Nordeste? Flamengo."

"Tudo bem, mas quem tem muito mais torcida de um só é o Corinthians. Não tem corintiano terceirizado. Ou o cara é Curintia ou é Curintia, velho", insistiu Neto na polêmica.

 

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Comentarista da ESPN polemiza ao chamar futebol do Palmeiras de "Cucabol"

(Crédito: ESPN.com.br/Reprodução)

(Crédito: ESPN.com.br/Reprodução)

Ao chamar de "Cucabol" o estilo palmeirense de jogador futebol na competição, na reta final do Campeonato Brasileiro, o comentarista Mauro Cezar Pereira, da ESPN Brasil, acabou gerando polêmica com Cuca, técnico da equipe que viria a se sagrar campeã da competição.

Ao ouvir queixa do treinador com relação ao apelido por ele criado por conta das jogadas do time alviverde a partir de arremessos de laterais na área, o jornalista da ESPN rebateu o comandante palmeirense: "A fala do Cuca foi direcionada a mim, de maneira até um pouco grosseira. As críticas ao estilo de jogo do Palmeiras são feitas por mim. A minha crítica é absolutamente técnica, não é pessoal de maneira nenhuma. Não é ofensa; se ele acha que é ofensa, eu lamento", disse Mauro no programa Bate-Bola na Veia.

"Os técnicos têm dificuldades de lidar com as críticas. Ele pode ser elogiado ou pode ser criticado. As críticas não podem ficar ligadas unicamente à posição no campeonato. Vivi algo parecido na Copa de 2014. Critiquei muito o estilo do Felipão e algumas pessoas até discordaram de mim", desabafou o analista, que chegou até a fazer uma menção à goleada da Alemanha sobre o Brasil na Copa do Mundo 2014 e aos treinadores Luiz Felipe Scolari e Vanderlei Luxemburgo.

"Depois do 7 x 1, muitas pessoas me deram razão. Espero que ele (Cuca) não precise passar por um 7×1. Direito meu de não gostar, direito meu de criticar. Não há nenhuma falta de respeito, Cuca. Como você pode criticar o meu trabalho também, desde que seja de maneira educada. Técnicos de futebol, em toda parte, não lidam bem com a crítica. E eu repito: Luiz Felipe Scolari, Luxemburgo nem na China ficaram. Aqui, reinam", disparou.

Posteriormente, treinador e jornalista se acertaram após conversa telefônica, contou ao UOL Esporte Mauro Cezar: "Eu liguei para ele, e ele me retornou. Tivemos uma conversa muito boa, de uma maneira super tranquila, civilizada, como deveria ser sempre. Sem problema nenhum. Expliquei para ele que, se no passado fiz um elogio público, porque estava muito bem no Botafogo, da mesma forma que você elogia, você também critica, é o nosso trabalho. A conversa foi super profissional, muito madura, ele tava mais calmo, tava irritado, final de jogo, super normal. É perfeitamente natural que um técnico se incomode com uma crítica."

 

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Luxemburgo se irrita e discute com Cleber Machado e Caio no Bem, Amigos!

(Crédito: SporTV/Reprodução)

(Crédito: SporTV/Reprodução)

Deu o que falar a participação de Vanderlei Luxemburgo no programa Bem, Amigos! de 3 de outubro, bastante incomodado com as críticas, imagem de técnico "superado" pelos maus trabalhos e cobrança ali com relação ao aprimoramento, incluindo o aprendizado de outros idiomas. As cobranças de Galvão Bueno, mas, principalmente, de Cleber Machado e Caio Ribeiro fizeram o técnico surtar na mesa redonda.

"O idioma é fundamental. Se pegar o Mourinho, ele fala italiano perfeito, fala inglês perfeito, fala espanhol perfeito. Se pegar o Ancelotti, fala inglês, fala italiano perfeito, porque é italiano, e me disse pessoalmente sobre a dificuldade que estava tendo para dirigir o PSG porque não estava dominando o francês como deveria dominar, mas depois dominou", disse o apresentador a Luxemburgo.

"Guardiola surpreendeu todo mundo quando ele passou um ano sabático, que já falava inglês, espanhol e chegou dando entrevista em alemão no Bayern de Munique. Nós não temos nenhum técnico brasileiro que fale fluentemente inglês, francês e italiano. Não tem. Falha dos nossos técnicos que não se preparam pra isso. Aí você me desculpa, Vanderlei", completou Galvão.

"Não, não, não. É falha do Brasil. Quem do Brasil fala dois idiomas?", desabafou Luxa.

"Ah, aí [o técnico] vai estudar, Vanderlei", soltou Cleber Machado, enervando ainda mais o técnico.

"Mas você fala quantos idiomas?", retrucou. "Eu não sou técnico", devolveu Cleber.

"Galvão, você fala quantos idiomas?", disse Luxemburgo, no que o apresentador do programa respondeu: "Eu mal falo cinco."

Luxemburgo, então, voltou à carga contra Cleber. "Você trabalha com comunicação". E o narrador rebateu: "Em português".

"Você trabalha com comunicação", insistiu Luxa. Rindo, Cleber ironizou: "Você tem razão, você tem razão. O Guardiola foi aprender alemão porque ele é espanhol? Foi porque ele quis aprender alemão."

"Ô, ô, ô", reagiu Luxa, enquanto Galvão tentava acalmar a situação e possibilitar que os demais integrantes pudessem participar do programa.

Caio Ribeiro pediu a palavra e entrou no debate com Luxemburgo. "Acho que vocês têm condições financeiras de pagar um professor particular e aprender um novo idioma. Aí você está se recolocando no mercado, agregando ao seu conhecimento técnico uma facilidade de comunicação que talvez esse seja um problema dos nossos treinadores, porque o futebol mudou não só na dinâmica, na questão tática, é na forma como você conversa no vestiário", argumentou Caio.

"Ô, Caio, deixa eu falar uma coisa: você tá totalmente equivocado, porque só pode falar se você acompanhar de perto. Procura conversar com o Roger [ex-técnico do Grêmio], aí você vai ver como é o Vanderlei trabalhando", rebateu o treinador. "É que você imagina que o resultado seja por causa do meu trabalho. É totalmente moderno, alinhado com as coisas que acontecem hoje. Por exemplo, quem trouxe análise de desempenho para o futebol?", desabafou Luxemburgo.

Com a cara fechada, Caio devolveu. "Eu posso estar errado, não sou dono da verdade, mas quando eu emito uma opinião eu procuro saber o que o mercado está falando", disse

Galvão tentou colocar panos quentes. "Não partiu de ninguém uma acusação que você esteja superado".

Luxemburgo deu continuidade à discussão. "O Telê Santana foi campeão brasileiro em 1971, depois teve duas passagens na seleção que não ganhou, 1982 e 1986″, comentou o técnico, sendo interrompido por Cleber, que quis saber do técnico se ele achava aquelas equipes boas, mesmo tendo perdido. "Excelente", respondeu, seco.

"Jogava bem o time?", insistiu Cleber. "Vanderlei, ninguém está falando quando ganha…"

"Deixa eu concluir o meu raciocínio?!!", berrou Luxa, irritado.

"Não precisa gritar, Vanderlei. Ninguém está falando que você…", reagiu Cleber.

"Deixa eu concluir meu raciocínio?", pediu o técnico.

"Manda ver", respondeu Cleber.

"Vou mandar ver, sim, presta bem atenção", devolveu Luxemburgo, que se defendeu do período de seca de conquistas na carreira.

"Quero dizer que o Telê Santana veio a ser o Telê Santana de novo em 1986, no São Paulo, que ele ficou de 1971, depois foi no Grêmio, ganhou um campeonato. O Zagallo quando saiu de 1970 pra 1974 não ganhou, ficou um período sem ganhar e foi ser campeão de novo com o Parreira em 1994. isso é cíclico. Alex Ferguson ficou 30 anos no Manchester United e ganhou dois campeonatos da Champions", disse Luxa em noite polêmica.

 

Nem tinha sido feito sorteio e telejornal da Globo antecipou mandos de finais da Copa do Brasil

(Crédito: Rede Globo/Reprodução)

(Crédito: Rede Globo/Reprodução)

Gerou muita polêmica o anúncio do telejornal Hora 1 dos mandos de campo das finais da Copa do Brasil horas depois da definição dos finalistas e com mais de 1 dia de antecedência do sorteio justamente dos mandos da decisão na sede da CBF no Rio de Janeiro.

"Estão definidas aí as datas das finais entre Atlético e Grêmio. A primeira partida vai ser em Belo Horizonte, dia 23, e no dia 30 tem o jogo decisivo, então, em Porto Alegre", disse no ar, ao vivo, às 5h55, a apresentadora do noticioso, Monalisa Perrone. E não deu outra: as bolinhas sorteadas de forma oficial coincidentemente apontaram o que a Globo antecipou.

 

Edmundo deixa escapar palavrão ao vivo em debate quente na FOX

(Crédito: FOX Sports/Reprodução)

(Crédito: FOX Sports/Reprodução)

De temperamento forte desde os tempos de jogador, Edmundo elevou o tom algumas vez em debates de programas do Fox Sports, onde iniciou no segundo semestre deste ano após deixar a Band. No programa A Última Palavra do dia 13 do mês passado sobre o pagamento da Arena Corinthians, o ex-jogador, incomodado com a argumentação do comandante da atração, Benjamin Back, sem que soubesse que estava no ar teve o áudio de um palavrão vazado na atração.

"O Corinthians não pode se apertar em 20 anos para poder pagar um estádio que dá lucro? É público e notório que o Corinthians tem muito mais lucro jogando na Arena do que no Pacaembu, onde pagava aluguel. Ninguém fala dos quase 40 milhões que foram pagos no Pato, pela compra dos direitos. Pode errar na compra de um jogador, sem a certeza do retorno, e não pode acertar em pagar o seu estádio? É muita fata de vontade de pagar", desabafou Edmundo.

"Por isso que os clubes daqui são entidades sem fins lucrativos, porque vão fazendo dívidas e não pagam a ninguém. Aqui se faz dívida e deixa pro próximo. O Andrés falou: 'Em algum momento parei de pagar impostos para fazer time'. É legal isso? Engraçado, eu tenho que pagar meus impostos. Parabéns, eu sou voto vencido e não tem que pagar droga nenhuma. Você tá pregando calote", acusou o ex-jogador, exaltado.

"Ninguém tá pregando calote. Quando fez esse estádio, eu falei: 'não vai pagar nunca esse estádio'. Aí veio papo de naming rights, que deveria ter sido fechado quando construiu. O Palmeiras levantou o estádio novo e já veio com Allianz Parque construído. Gente, se perde jogador pra China, como vai pagar 1,2 bilhões no estádio?", argumentou Benja.

"Não paga porque não quer", retrucou Edmundo, em fúria. "Tá defendendo os seus amigos. Não vou falar mais po*** nenhuma", disparou ele, possivelmente para Benja, sem que soubesse que o áudio pudesse ser captado.

 

Ex-presidente do Inter se descontrola e acerta soco em jornalista na TV

(Crédito: Ulbra TV/Reprodução)

(Crédito: Ulbra TV/Reprodução)

No dia seguinte ao inédito rebaixamento do Internacional, o ex-presidente do clube (em 2000 e 2001, Fernando Miranda, perdeu o controle ao vivo em durante o programa Cadeira Cativa, da Ulbra TV, e acertou um soco no jornalista Julio Ribeiro.

A discussão era sobre o momento do Internacional. Ambos falavam ao mesmo tempo e o apresentador, Luiz Carlos Reche, tentava contemporizar. Até que Miranda levantou-se da cadeira, foi até Ribeiro e o agrediu com um golpe no rosto. Ernani Campelo, também jornalista, que participava da mesa redonda, tentou separar. Por alguns instantes o programa saiu do ar mas voltou em seguida com o ex-presidente participando normalmente e o jornalista não.

"Infelizmente acontece, os nervos estão à flor da pele, o presidente se sentiu ofendido e acabou partindo para as vias de fato (….) Fazer o quê, aconteceu. Peço desculpas", disse Reche, o apresentador, ao fim do programa.

O jornalista alvo da agressão é torcedor do Internacional e editor da Revista Press, de circulação no Rio Grande do Sul. Em sua conta no Facebook, classificou a situação como "lamentável".

 

Rogerio Jovaneli
Do UOL, em São Paulo

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