Após Jogo Aberto, Andreoli quer voltar ao esporte e diz não ser humorista
Felipe Andreoli se tornou conhecido do grande público com um dos repórteres engraçados do CQC, mas poucos sabem que ele começou a carreira no jornalismo esportivo. Agora, voltou às origens ao comandar o Jogo Aberto por uma semana. O jornalista se sentiu tão à vontade que admite o desejo de voltar para a área esportiva e não quer ser conhecido como 'humorista'.
Andreoli ficou apenas cinco dias no comando da atração da Band durante as férias da apresentadora titular Renata Fan. Apesar do pouco tempo, ele aprovou sua experiência e se sentiu preparado para a função.
"O principal que quero mostrar para quem assiste é que conheço do assunto. Não sou um aventureiro – um 'humorista' como alguns colocam de maneira pejorativa – que foi colocado ali porque é engraçadão. Me colocaram ali porque sabem do meu conhecimento, potencial e do meu desejo de migrar para o esporte", disse.
Filho do jornalista esportivo Luiz Andreoli, Felipe diz que se encantou pela profissão do pai desde cedo. "Sou um cara que se preparou para fazer isso desde 1986, ano das minhas primeiras lembranças de futebol, quando eu tinha 6 anos. O Brasil perdendo a Copa nos pênaltis, o Carlos tomando aquele gol que a bola bate na trave, nas costas dele e entra. Sempre quis trabalhar com esporte, futebol, e sou aficionado por isso. Tive o prazer de fazer isso que sempre fiz no meu dia-a-dia – falar de esportes – mas com um monte de gente assistindo do outro lado da câmera".
No comando do Jogo Aberto, Andreoli diz que não se intimidou com a responsabilidade de substituir Renata Fan e tentou implementar seu próprio estilo. Até pediu para não usar o teleprompter para dar maior naturalidade ao programa.
O jornalista manteve a sobriedade na hora de divulgar os destaques do dia, mas aproveitou outros momentos para mostrar seu lado CQC, principalmente ao lado do extrovertido Denílson com quem já tinha entrosamento em frente às câmeras. Eles apresentaram juntos o 'Deu Olé' que ia ao ar nas tardes de sábado.
Andreoli considera que o desafio no CQC era mais difícil do que no Jogo Aberto. "Para mim foi muito mais difícil me adaptar e fazer o "CQC", do que esse caminho inverso de voltar para a área que sempre foi a minha. A diferença tem sido apresentar. Mas depois de 1 ano de "Deu Olé" e 6 anos de "CQC", acredito que ganhei experiência principalmente para o improviso, o que ajuda muito no ao vivo. O conteúdo, pra mim, é mais tranquilo, pois sempre estou lendo, ouvindo ou assistindo esportes. Tá no sangue".
O nervosismo só foi maior no primeiro dia pouco antes de entrar no ar. "O ao vivo é uma delícia justamente por dar aquele friozinho na barriga 10 segundos antes de entrar no ar. Acho que no primeiro dia, ainda mais vindo de férias, fiquei um pouquinho travado, até mais sério. Hoje já me sinto bem melhor".
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