Na estreia como comentarista, Meira Ricci pede "transparência" ao VAR
O ex-árbitro Sandro Meira Ricci estreou como comentarista de arbitragem do Grupo Globo nesta segunda-feira (14). Como convidado do "Bem, Amigos!", no SporTV, Ricci falou bastante sobre o árbitro de vídeo (VAR) e disse acreditar que falta transparência.
"Eu tive oportunidade de participar da Copa das Confederações (2017) como árbitro de vídeo. Na Copa do Mundo e no Mundial de Clubes de 2018, participei no campo e no VAR. Acho que ainda falta um pouco de transparência para o árbitro de vídeo. Não tem motivo para esconder a comunicação, o que é dito dentro das cabines. Inclusive, seria muito interessante para o público saber o que é falado. O diálogo, a partir do momento em que o árbitro faz o sinal do VAR, deveria ser divulgado, e em Portugal já é assim, inclusive", disse.
"Acho que as situações de julgamento do árbitro de vídeo devem, que hoje são restritas, devem ampliar, porque ninguém quer ver um gol que saiu de escanteio que não existiu, e hoje é uma coisa que o VAR não julga", acrescentou.
Sandro Meira Ricci anunciou aposentadoria em julho do último ano. O último trabalho dele foi na Copa do Mundo da Rússia. Ele chegou a ser cotado para apitar a final do torneio, mas não foi escolhido.
Além das ideias para melhoria do VAR, Sandro revelou as suas expectativas para a arbitragem brasileira na próxima temporada, sendo a maioria delas com relação à implementação do árbitro de vídeo
"Ano passado, a gente teve a CBF entrando com o VAR na Copa do Brasil e nós já tivemos vários estados utilizando. Este ano, Rio de Janeiro e São Paulo também vão adotar o VAR, e a expectativa é que o Campeonato Brasileiro adote o sistema."
Questionado por Ricardinho se um árbitro deveria dar entrevista após um jogo, Meira Ricci brincou: "Hoje, eu acho. Eu topo. Normalmente, nós da imprensa só queremos saber do erro. É quando a gente quer a opinião de um árbitro. Então, eu não acho que o árbitro seja a melhor pessoa e a mais bem preparada para dar entrevista, mas a CBF poderia ter uma assessoria de imprensa dedicada à arbitragem que poderia responder tecnicamente aos jornalistas".
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