Glenda seguirá seleção na Copa e descarta narrar futebol: "não penso nisso"

Glenda Kozlowski tem abraçado os mais diversos projetos no esporte da Rede Globo. Cobriu o último Mundial de surfe, narrou a última Olimpíada de Inverno, em fevereiro, e a partir de junho, terá a cidade russa de Sochi como casa. Na Rússia, participará do Jornal da Globo e do Hora 1 com novidades sobre a seleção brasileira.

A apresentadora contou ao UOL como está a preparação para a viagem e, apesar de veterana no meio, admite a ansiedade de participar da cobertura da Copa do Mundo. "Sempre bate (ansiedade), porque a gente está voltando a viajar depois de grandes eventos no Brasil e foi ainda na cidade que eu moro, praticamente o quintal de casa. Além de ser fora de casa e é uma Copa do Mundo, país enorme na Rússia e está acontecendo toda parte política envolvendo a competição e a possibilidade real de ser campeão mesmo", disse.

Em meio aos compromissos pré-Copa, gravações de programas especiais e outras coisas para a emissora, Glenda surge também como nome na narração de várias modalidades. Narrou algumas competições na Olimpíada do Rio, em 2016, e os Jogos de Inverno de 2018, na Coreia do Sul. Seria um caminho para transmitir um jogo de Copa como narradora? Ela afasta a chance de aparecer no futebol.

"Não vou narrar futebol. Eu não penso nisso, eu não quero narrar. Eu gosto de estar como repórter. Eu não faço projetos. Eu acho que não tem que ser imposta, porque é narradora, tem que fazer futebol. Tem que ser organicamente. Eu nunca falei que queria ser apresentadora, por exemplo", explicou.

"Quando fala de narrador vem na cabeça o Galvão, Luís Roberto, o Cleber. A minha forma não é essa forma, porque eu acho que isso preciosa de muito talento. Quando eu falo narração é contar aquela história, é explicar a modalidade. É trazer o lado atleta. O que eu estudei do esporte, contar a história, envolver aquilo ali com a minha experiência de repórter, atleta e apresentadora", ressaltou Glenda.

A primeira impressão da Rússia será mostrada a partir de maio

Glenda estreará em maio, na Globo, o programa Matrioskas. A atração contará a experiência da apresentadora ao lado das mães de Neymar, Gabriel Jesus e Fernandinho. A apresentadora contou um pouco do que passou com as mães dos astros. "Foi magico. Três mulheres, estamos falando tanto de empoderamento hoje. A gente vê três exemplos de mulheres que sem deixar o lado feminino conseguiram fazer com que os filhos seguissem o sonho. Elas conseguiram fazer com que eles fossem campeões", relatou.

Como é uma família russa?

"É um país cheio de história, é muito interessante, tem muita coisa pra fazer ali, eu vivi um pouco ali. Tem a história imperial, é uma Rússia muito rica. Existe essa seriedade da parte deles, mas depois que você conhece, a gente teve experiência com a família russa. Depois que você mergulha na intimidade, eles são muito parecidos com os brasileiros, eles gostam de festa, eles recebem. Eles gostam de receber".

Como se bebe vodca do jeito certo?

"Primeiro que a gente foi no museu da vodca, é um passeio muito interessante, vai no museu que fica no centro de cultura. É cultura e história russa. A gente conheceu a história toda que tem a ver com os czares. As mulheres eram proibidas de beber e as primeiras a tomar foram as russas. Eu estava nessa casa da família russa justamente nesse dia e um dos filhos me ensinou. O mundo toma errado. Eles dão um 'shot' por causa do frio. Dá o 'shot' de vodca, que é menor que o copinho de vodca e logo em seguida dá um shot de suco, é uma caipivodca".

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Karla Torralba
Do UOL, em São Paulo