Casagrande diz que CR7 é modelo para Neymar afastar imagem de antipático
Em depoimento exibido pelo programa Redação SporTV desta segunda-feira (5), dia em que são comemorados os aniversários do craque brasileiro Neymar e do atual melhor do mundo, o português Cristiano Ronaldo, o comentarista da TV Globo, Walter Casagrande, fez uma crítica ao comportamento do atacante da seleção brasileira que, segundo ele, deveria se espelhar no CR7 para afastar a imagem de antipático, em suas palavras.
"Hoje é aniversário do Cristiano Ronaldo, um jogador fantástico, que é uma máquina de fazer gols, mas que da Copa de 2010 pra frente, por um tempo, ficou sendo o antipático do futebol mundial. Conseguiu se recuperar mudando o comportamento. Hoje, Cristiano Ronaldo é super simpático para todo mundo. E hoje é aniversário do Neymar, também, um grande jogador, [que] faz parte dos três melhores jogadores do mundo, só que ele se colocou nesse momento na posição que o Cristiano Ronaldo tinha um tempo atrás, de antipatia, comportamento dentro do campo muito estranho", observou.
Casagrande ainda criticou: "Aquele comportamento com o Cavani não foi legal, aquele comportamento de dar a mão para o jogador e depois tirar foi uma brincadeira que não tem graça dentro de uma competição, o jogador (adversário) está nervoso, está correndo atrás, não tem que fazer graça".
Por fim, Casão deu um conselho ao craque do Paris Saint-Germain e da seleção: "Gosto muito do futebol do Neymar, é uma das grandes esperanças da seleção brasileira na Copa, mas na minha opinião ele tem que começar a mudar o seu comportamento muito rápido, porque senão vai se colocar em uma situação quase que definitiva nessa de antipático do futebol mundial".
Presente no programa, o jornalista Carlos Mansur, do jornal O Globo, também falou sobre o assunto.
"Comportamento é algo que se pratica dentro do esporte e fora dele. O que costumo descartar é o comportamento extra esportivo, se tem festa, viagem fora de hora, aonde passa a noite, aonde dorme. Agora, futebol é também, especialmente no mundo dos ídolos, propagador de valores e, por exemplo, tem alguns comportamentos em campo que, esse, sim, cabe julgar, entre outras coisas porque eles constroem imagem e quem vota é gente, inclusive em eleições (de melhor jogador), e todo o julgamento humano tem uma subjetividade por trás. A brincadeira de dar a mãozinha (ao jogador adversário) e não levantar, o tipo de discussão, uma aparente tentativa de humilhação, de tripudiar, isso cabe a gente analisar, porque ele é ídolo esportivo", opinou.
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