Alê Oliveira leva 'decretos' para novo programa do Esporte Interativo

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Durante a exibição no Facebook de um piloto (espécie de ensaio) do De Placa, novo programa diário do Esporte Interativo que estreia na próxima segunda (29), o apresentador Rodrigo Rodrigues contou que Alê Oliveira, um dos debatedores da atração, fará o seu tradicional "decreto" todas as sextas-feiras. A exemplo do próprio Rodrigues, Alê também é ex-ESPN Brasil.

"Eu preciso dar essa notícia aqui: o programa estreia segunda-feira. Isso aqui é um ensaio aberto, um piloto. Infelizmente, o decreto do Alê Oliveira está mantido às sextas-feiras", anunciou ali, assim como uma outra brincadeira para as quintas-feiras. "Toda quinta vai ter um quadro chamado 'Cantada de Quinta'. De quinta categoria, também, né, que é um pré-decreto, um esquenta para o decreto. A diferença é que cada quinta-feira vai ser um integrante", explicou, para depois encenar ali a atração, com direito à luz apagada do estúdio, inclusive.

O que é o "decreto"

Segundo Alê Oliveira explicou ao UOL Esporte em outubro de 2016, o decreto estreou no Bate-Bola Debate em um dia que o comentarista estava gripado na ESPN Brasil. "Gripe cura com limão, jurubeba é para azia, do jeito que a coisa vai, boteco do Arlindo vira drogaria. Hoje, não quero saber quem pintou a zebra de listrado e nem quem colocou galho na cabeça do veado", disse ele naquela oportunidade.

As "poesias", cheias de brincadeiras com frases feitas para curtir o fim de semana, são resultado de uma adaptação feita pelo comentarista para a televisão, inspirado na página no Instagram Cenas Lamentáveis. "A primeira vez que li a palavra decreto foi lá. E aí pedi para eles, mas nunca peguei nenhuma frase deles. Adoro os meninos , o trabalho deles. Acho que a gente se completa", comentou ao blog.

Só que Alê, ainda na antiga emissora, se viu obrigado a deixar de fazer os "decretos" por conta de uma frase dita que gerou polêmica: "Assistiu o penta? Já aguenta", disse ele, rendendo críticas na internet pelo fato de que uma pessoa nascida antes de julho de 2002 ter, no mínimo, 14 anos em 2016, ano que fez a brincadeira.

"Evidente que é uma brincadeira, ninguém vê a Copa do Mundo com zero ano. Começa a entender, ver as coisas com oito, dez, 12 anos. Recordo da minha primeira Copa, tinha por aí. Fico triste porque na verdade a maldade está na cabeça das pessoas. É só uma brincadeira, mas paciência", falou ao UOL Esporte vê TV em dezembro de 2016, dias antes de anunciar o fim da brincadeira na TV, passando a fazê-la apenas em suas redes sociais.