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Roda Viva com Senna em 86 teve ídolo evasivo e show de Marcelo Rezende

UOL Esporte

21/04/2014 23h47

Em homenagem aos 20 anos da morte de Ayrton Senna, o programa Roda Viva reprisou nesta segunda-feira a participação do piloto na atração, que aconteceu em 1986. No entanto, apesar De o foco ser a entrevista com o ídolo do automobilismo mundial, uma outra figura bem conhecida do público brasileiro se destacou na ocasião: Marcelo Rezende.

Hoje apresentador do Cidade Alerta, da TV Record, Marcelo Rezende trabalhava na revista Placar em 86 e foi um dos convidados do programa. Naquela época, o jornalista já demonstrava humor ácido e fez diversas piadas para descontrair o clima ao longo da entrevista.

A primeira pérola veio logo em sua primeira pergunta. Após a negativa de Senna em falar sobre política no programa, Rezende questionou o piloto sobre a diferença entre ele e Nelson Piquet. Ayrton adotou um tom evasivo, o que imediatamente gerou uma reclamação do jornalista.

"Você já não gostou de falar de política. Outra? Acaba o programa. Eu vou embora", brincou, arrancando risos dos demais membros da bancada.


Pouco tempo depois, Marcelo voltou a atacar. Antes de responder uma pergunta, Senna respirou profundamente e soltou um suspiro, o que gerou uma nova reação do hoje apresentador.

"Isso aqui é um programa de suspiro? Nunca vi ninguém suspirar tanto. Está apaixonado?", questionou, novamente divertindo os demais entrevistadores.

Ao longo do programa, Marcelo Rezende ainda descontraiu o ambiente em mais duas oportunidades. A primeira foi ao questionar Senna sobre sexo antes das corridas. A segunda veio a revelar um "exigência" do piloto antes de participar do Roda Viva.

"Nós estávamos conversando antes do programa e me disseram que a Luíza Brunet deveria vir entrevistá-lo. Por que a Luíza Brunet?", perguntou. A situação deixou o astro um pouco sem jeito. No entanto, Senna respondeu dizendo que era apenas um admirador do trabalho da atriz e modelo.

Além de Marcelo Rezende, o programa também contou com a participação de outros nomes consagrados do jornalismo esportivo, como Galvão Bueno, Reginaldo Leme e Claudio Carsughi.

Mas não foram apenas as piadas de Rezende que ditaram o ritmo da atração. A emoção apareceu quando os monitores mostraram a vitória de Senna no circuito de Detroit, em 86. As imagens mostraram o piloto dirigindo sua Lotus com uma bandeira do Brasil. Foi a primeira vez que o ídolo fez o gesto que virou uma de suas características após cada corrida que vencia.

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