Diego Hypólito participou de matéria especial sobre o Dia Internacional contra a Homofobia no programa Globo Esporte de hoje. Ele falou abertamente sobre sua orientação sexual, pela primeira vez, em matéria para o UOL Esporte.

"É libertador poder falar e ser aquilo que eu sou sem que eu ligue para qualquer tipo de julgamento. Em momento algum todo mundo sabia, menos eu. De uns tempos para cá, sempre foi algo tranquilo para mim e resolvi falar", disse o ginasta.

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"Existe um tabu no esporte. Eu tinha muito medo de falar, mesmo já tendo a minha sexualidade aceita comigo mesmo. Depois de conseguir resultados expressivos, ter conquistado a minha tão sonhada medalha olímpica, me fez não ter vergonha daquilo que eu sou", declarou.

Ele ainda acrescentou: "As pessoas não podem ser julgadas. Não é porque sou gay que vou ensinar as pessoas a também serem. Eu nasci assim. Não acho normal um treinador falar para minha mãe mudar a educação comigo para não me tornar gay. Homossexualidade não é doença. Doença, para mim, é o ódio. Agora eu tenho coragem de ser o que eu sou".

Para a matéria, 13 atletas que não escondem ser homossexuais foram convidados para falar sobre o tema, mas apenas cinco aceitaram. Entre eles, Ian Matos, atleta olímpico dos saltos ornamentais: "O fato de ser LGBT me tornou uma pessoa muito mais competitiva. Eu tinha na minha cabeça que, se eu quisesse ser respeitado de alguma maneira, eu teria que ter resultados acima da média".

Carol Gattaz, jogadora de vôlei do Minas Tênis Clube: "Foi muito importante quando assumi minha orientação sexual. Na verdade, não é assumir, é apenas ser quem a gente é"

A judoca Rafaela Silva: "Se eu sou a atleta que sou hoje é porque todo mundo me aceitou".

Babi, goleira da seleção brasileira de handebol: "Não deveria ser um privilégio poder falar abertamente sobre homossexualidade e sim que a gente possa ser simplesmente amado e respeitado pelas pessoas que somos e pelo trabalho que a gente faz, principalmente no esporte