Galvão se irrita com jogadores da seleção: “Preocupados com cabeleireiro”
UOL Esporte
22/02/2019 15h26
O narrador Galvão Bueno foi o convidado do programa "Seleção SporTV" de hoje. Galvão comparou o ambiente da seleção de 2002, que conquistou a Copa do Mundo, e se mostrou irritado com as ações dos jogadores brasileiros na Copa da Rússia.
"Em 2002, o Ronaldinho pegava o cavaquinho, o Denílson pegava o 'surdão', e o Fenômeno dançava no vestiário antes do jogo. Acabou a Copa de 2002, a gente desceu da cabine e fomos ao estúdio que a Globo alugou, eu, o Falcão, o Casagrande e o Parreira. O Marcos tinha sangue na canela, nem tomou banho e começou a tocar um samba e, quando a gente viu, era a seleção brasileira, pentacampeã do mundo, entrando no estúdio cantando", disse Galvão.
"Hoje aconteceria isso? Ou eles estariam preocupados com o cabeleireiro que veio de Roma e de Barcelona pra cortar o cabelo", completou.
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Casagrande, que já deixou claro que não é a favor que os jogadores pintem ou cortem cabelo antes dos jogos, também ficou ao lado de Galvão.
"A gente tem importância pra memória do futebol brasileiro. Não é essa geração, que deve ser lembrada e deve ser comparada por causa dessas coisas. Pelé, Rivelino e Romário não pintavam cabelo antes da Copa do Mundo", falou Casagrande.
Petkovic, que foi dirigente e treinador de futebol, reforçou o coro de seus companheiros da bancada e se mostrou contra esse tipo de ação.
"Eu fui treinador, diretor e, na concentração, levam pra cortar cabelo e pitar o cabelo. Não pode. Concentração serve para concentrar. Quer mexer no cabelo, vai pra casa", concluiu o sérvio.
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