Central da Copa faz "telecurso de VAR" com Nego do Borel como Gabriel Jesus
UOL Esporte
19/06/2018 02h17
Nego do Borel "sofre pênalti" em programa da Globo (Crédito: Reprodução/TV Globo)
A Central da Copa, da Globo, decidiu fazer uma edição especial para explicar como funciona o VAR (sigla em inglês de video assistant referee, ou árbitro assistente de vídeo) nesta madrugada de terça-feira (19).
Comandado por Tiago Leifert, o programa fez uma espécie de telecurso educativo para tirar todas as dúvidas do público em relação ao funcionamento. Para tanto, a atração usou como exemplo o pênalti não marcado em Gabriel Jesus, no jogo entre Brasil e Suíça, neste domingo (17).
O exemplo foi dado num teatro com o elenco do programa, mais a participação do ex-árbitro e comentarista de arbitragem da Globo, Leonardo Garciba, e do funkeiro Nego do Borel, que se fez passar por Gabriel Jesus – os dois, segundo o público, se parecem muito.
Já Júlio César, Bárbara Lavres e Bárbara Coelho interpretaram quem estava na sala do VAR, sendo que a DJ, responsável pela revisão, deu a ordem no pênalti simulado no campinho do estúdio. "Não recomeçar a partida!", disse Lavres.
Gaciba então viu o "lance" na tela fictícia e marcou a penalidade máxima. Após a encenação, que terminou com gol de pênalti de Borel, Gaciba tirou as dúvidas mais populares dos torcedores.
Por quase 10 minutos, o ex-árbitro explicou como é o VAR e o seu protocolo. Ele disse que o árbitro de campo não precisa pedir uma revisão de lance, porque a equipe de VAR já o faz.
"Ele pode pedir uma revisão, mas não é necessário. É 0000,1% das situações ele vai pedir. Ele tá checando tudo, todas as situações capitais de jogo, ele já faz a investigação. Ele não precisa checar de novo isso, além do que, o VAR checa tudo", disse ele.
Gaciba também deu sua opinião sobre os lances de Miranda e Jesus na estreia do Brasil na Copa. Ele disse que houve uma "grande falta" no zagueiro e que ocorreu um "penalito" no atacante.
"O que aconteceu ontem (domingo) foi uma faltaça e um penalito. Houve uma grande falta no Miranda, um empurrão acintoso, muito claro, com as duas mãos, e um pequeno pênalti no Gabriel Jesus. Mas ele [Gabriel] caiu pro lado errado. Ele é puxado, mas dobra o joelho e cai pro lado errado", afirmou o juiz.
Por fim, ele explicou a chamada checagem silenciosa, que ocorreu no lance de Miranda: "O VAR é obrigado a checar todos os gols. Ele checou o gol, não viu uma grande irregularidade na jogada. Checou silenciosamente, pediu pro juiz recomeçar o jogo e fica quietinho".
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