Principal narrador esportivo do Brasil e número 1 da Globo, Galvão Bueno avalia uma continuidade em sua carreira. Agora, o projeto pode ser narrar até 2022, contrariando o que o próprio disse em entrevistas, onde desejaria seguir como comentarista após 2020, quando será realizada a Olimpíada de Tóquio.

Segundo apurou o UOL Esporte, Galvão afirmou para amigos próximos e executivos da Globo que teria vontade e fôlego para narrar até tal ano, quando se realizará a Copa do Mundo do Qatar. O locutor estaria empolgado e animado com três fatores primordiais para repensar tal decisão.

O primeiro é o estilo adotado atualmente por Galvão, e que pode ser visto em transmissões da Liga dos Campeões da UEFA, onde é mais contido e conversado, diferente do que o consagrou nos anos 80 e 90, quando seu estilo vibrante e forte era muito amado – e odiado ao mesmo tempo – pelo público.

Outro motivo é a resposta que Galvão Bueno tem tido nas redes sociais. O narrador fica impressionado que ainda seja elogiado no Instagram pelo seu atual momento na narração. Ele sente mais prazer ainda de saber fazer o que faz.

O terceiro motivo primordial é o amor que Galvão sente pela narração. Mesmo com quase 70 anos – o narrador tem 69 anos -, ele não perde a vontade e o amor pela profissão que lhe deu tudo, querendo ficar ao máximo nela, estando no ar até quando se sentir bem.

Galvão Bueno começou na carreira como comentarista na TV Gazeta de São Paulo, mas se tornou narrador pouco tempo depois. Passou pela Band até ser contratado pela Globo em 1981, onde trabalha desde então, com uma breve interrupção em 1992 quando liderou um projeto na Rede OM Brasil.

Além de narrar partidas de futebol e comandar as transmissões da Fórmula 1 na Globo, Galvão Bueno também apresenta o "Bem, Amigos", nas noites de segunda-feira, no SporTV.