Galvão critica arbitragem de vídeo de Lanús e River: "Tá tudo errado"
UOL Esporte
01/11/2017 23h39
Reprodução/Globo
Durante o intervalo da transmissão da Rede Globo nesta noite da semifinal da Libertadores entre Grêmio e Barcelona de Guayaquil, Galvão Bueno demonstrou indignação com o trabalho dos árbitros, o colombiano Wilmar Roldán (árbitro de jogo) e o uruguaio Andres Cunha, (de vídeo) na semifinal Lanús 4 x 2 River Plate, resultado que levou à modesta equipe argentina à final da Libertadores.
Em diálogo com o analista de arbitragem Leonardo Gaciba, o narrador não se conformou com o atual protocolo do VAR (Video Assistant Referee), por não permitir que o árbitro de vídeo avisasse o de jogo de uma penalidade, toque de mão do zagueiro do Lanús. "Aquela jogada, quando é tirada a bola com a mão, está dentro do campo de visão do árbitro", explicou Gaciba.
"Tinha um jogador, número 4, que podia estar na frente dele, ele pode não ter visto. Não é obrigação do árbitro de vídeo dizer para ele: 'Olha, vai ver o vídeo porque houve um toque de mão na bola?"', questionou Galvão. "Pelo protocolo atual, não", respondeu o analista de arbitragem, despertando a ira do narrador.
"Então está tudo errado. Quer dizer que eles trazem um árbitro do Uruguai para a Argentina, o cara fica lá sentado cheio de vídeo na frente, volta a imagem quantas vezes quiser e ele não pode dizer ao árbitro que está apitando: 'Vai lá ver no vídeo porque houve uma mão na bola?"', disse inconformado.
"Acho um equívoco de protocolo, pra mim deveria fazer isso, mas não pode porque o árbitro está de dono da jogada, observando, é matéria interpretativa na opinião deles", esclareceu Gaciba.
"Então, só se o árbitro pedir a opinião dele (VAR)?", insistiu Galvão. "Nesse caso, sim, porque é caso de interpretação", explicou o ex-árbitro.
"Então vamos partir da premissa que está tudo errado, e olha que custa caro a brincadeira", desabafou o narrador, contrariado.
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