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Adílson Batista refuta rótulo de Pardal: "Se o Guardiola faz, é gênio"

UOL Esporte

15/09/2017 10h10

Adilson Batista participa do "No Ar com André Henning" (Reprodução/Esporte Interativo)

Em entrevista ao programa "No Ar com André Henning" na noite desta quinta-feira (14), o técnico Adílson Batista refutou o rótulo de "Professor Pardal", como passou a ser chamado de forma pejorativa pelas mudanças que fazia em suas equipes.

Garantindo não se chatear com a pecha de técnico que inventa demais, o treinador recordou como tudo começou e mencionou profissionais badalados que recorrem a mudanças ousadas, como o catalão Pep Guaradiola para se defender.

"O Pardal é até legal, porque você está inventando, construindo, criando. O Pardal fui eu quem brinquei, mas entenda o raciocínio: eu (técnico do Cruzeiro) estou fazendo um jogo contra o Ituiutaba, ganhando de 4 a 1, entrei com (o volante) Henrique de zagueiro. Se estou ganhando o jogo de 4 a 1, com um volante de zagueiro, toma um (gol), e quando coloco o zagueiro de ofício e empata o jogo 4 a 4, a culpa é minha?", questionou.

"Nós quando fazemos isso, é Pardal, o Guardiola é gênio, o Mourinho é gênio. Quando o Guardiola coloca (no Bayern de Munique) o Alaba de zagueiro, lateral, volante. São coisas que a gente já buscava e pensa, e tem gosto", argumentou.

No programa, Adílson ainda falou sobre ser campeão mundial pelo Corinthians em 2000, sem que tivesse conquistado antes a Libertadores. "Todos os títulos são importantes e na ocasião era o Mundial da Fifa. Nosso time era muito bom: Era Dida; Índio, Fábio Luciano, eu e Kleber; Vampeta, Rincón, Ricardinho e Marcelinho; Luizão e Edílson", argumentou ele, que também citou grandes jogadores do adversário, Vasco, entre os quais Juninho Pernambucano, Edmundo e Romário para valorizar o torneio que ganhou. "Não vale esse título? Claro que vale", enfatizou.

Elogiado por Fábio Carille, atual técnico corintiano, líder do Brasileirão, que o definiu como o melhor treinador para treinamentos de campo, focados no que acontece nos jogos, Adílson devolveu a gentileza ao colega: "Ótimo profissional, capacitado, competente. Vai ter um futuro brilhante no futebol. Tem uma linha, um comportamento, uma tranquilidade que é importante hoje no profissional. Torço por ele, menino do bem. Faz bem para o futebol pessoas como ele".

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