Assim como já o fez em outras oportunidades na TV, Galvão Bueno voltou a criticar fortemente a gestão da Confederação Brasileira de Automobilismo durante o Grande Prêmio de Abu Dhabi de Fórmula 1, o último do ano, de conquista do alemão Nico Rosperb, e derradeira prova da carreira do brasileiro Felipe Massa na categoria.

"É claro que não estamos vivendo um grande momento no automobilismo brasileiro internacional. Eu digo sempre que a Confederação Brasileira de Automobilismo não faz nada, não tem projeto nenhum, nunca teve, nunca se preocupou em ter. É mais um presidente que vai embora, vai entrar outro, não sei nem quem é e acredito que vá continuar tudo igual. Não existe projeto, como tem na França, como tem na Alemanha, como tem na Inglaterra", detonou nos minutos de encerramento da transmissão da Globo.

"Chegamos ao momento em que Felipe Massa escolheu a hora certa de parar. Não sei o que acham Reginaldo e Burti. Chegamos no momento que o nosso Felipe Nasr mostrou talento, mas…tomou caminho de ter que levar o patrocínio, o pais passa por momento difícil e ele não tem o patrocínio. Muito difícil estar na Fórmula 1 no próximo ano. Pode voltar, por que não? Teremos a presença garantida do Sérgio Sette Câmara…Tá lá na GP2, vamos torcer por ele, e talvez o neto de Emerson Fittipaldi também esteja na GP2, o Pietro. Passamos por momentos difíceis, sim, mas a Fórmula 1 tá espetacular", enfatizou.

"Não adianta fazer parte do grid, tem que ser competitivo, estar numa grande equipe, tomara que seja o Nasr ou alguém novo que venha, mas a Fórmula 1 está em alta", fez coro o comentarista Luciano Burti, para então Galvão se despedir de Massa.

"Felipe, que você curta a sua vida, [com] Raffaela, a sua mulher, Filipinho, seu filho, toda a sua família. Felipe vai correr, sim, em outra categoria. Ainda não definiu, mas que seja feliz, será um vencedor. porque é vencedor na vida, como piloto profissional e como pessoa e que o nos Nasr possa encontrar o caminho. Prost, Alonso, Raikkonen chegaram a ficar fora e voltaram."

"Niki Lauda ficou três ou quatro anos", ajudou-o Reginaldo Leme, o outro comentarista de automobilismo da Globo.

"Melhor esperar um pouco e voltar bem. Termina a Fórmula 1. Estaremos juntos em março, obrigado pelo carinho, pela audiência, foi um ano especial, estando junto do Reginaldo, Burti, do Courrege, da Mariana Becker [repórteres], mas dividindo as corridas com Luís Roberto, Cleber Machado, foi bacana. Estaremos juntos. Nós voltamos com a Fórmula 1 em março, obrigado, pela audiência, a Fórmula 1 foi um espetáculo este ano e promete ser muito melhor no próximo ano", encerrou a jornada o narrador.