Estilo polêmico tem agradado, e Avallone cai no gosto da direção do Sportv
UOL Esporte
03/06/2015 12h12
Passados alguns meses de participações como debatedor da escala fixa semanal do Redação Sportv, o jornalista Roberto Avallone vem agrando e já caiu no gosto da direção do canal da Globosat, segundo avaliação interna por lá.
Tido como um nome forte de São Paulo, Roberto "exclamação" Avallone tem atendido bem a uma proposta da emissora de atender melhor ao público paulista, visando recuperar telespectadores perdidos para a concorrência.
Quem o assiste no Sportv nota o mesmíssimo estilão que o caracterizou nos tempos em que comandou o dominical Mesa Redonda, na TV Gazeta, sobretudo nas décadas de 80 e 90: explanações longas, frequentes, por vezes atropelando os demais, resgate do futebol do passado, times e personagens, aproveitando memória privilegiada que tem, e, palmeirense assumido, não perde a chance de provocar os rivais, como nesta quarta-feira, quando, brincando, fez questão de lembrar a vitória do Verdão na casa do arquirrival Corinthians, em Itaquera.
E esse "lado verde" de Avallone motiva até mesmo os seus colegas de programa a instigá-lo. "De todas as buscas que o FBI tá fazendo na Fifa, até agora não encontraram o título mundial do Palmeiras de 1951", cutucou o apresentador André Rizek. "É porque não foi oficializado. Houve uma conotação moral na época, os jornais deram, mas não foi oficializado. Pra mim não vejo muita diferença. Será que o São Paulo foi campeão do mundo ao vencer o Barcelona? Chamam de torneio Intercontinental", respondeu, citando um rival, para depois fazer uma análise mais isenta, digamos: "pra mim [o São Paulo] foi campeão do mundo, e o Santos foi bicampeão do mundo, enfim são momentos."
Roberto Avallone que, além do Redação Sportv, também já andou colaborando até com o programa de Galvão Bueno, o Bem, Amigos. Esteve na atração no último dia 18, excepcionalmente com apresentação de Luís Roberto. Diga-se, Galvão, com quem Avallone trabalhou nas transmissões da então inédita conquista são-paulina da Copa Libertadores de 1992, time comandado por Telê Santana, ambos os jornalistas a serviço de um projeto de nova emissora, a Rede OM, uma curta aventura do locutor glopal fora da principal TV do país.
Rogerio Jovaneli
Do UOL, em São Paulo
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