O quadro "O Que Vi da Vida" voltou a grade do Fantástico depois de dois anos, só que desta vez em uma versão que vai apresentar apenas personagens que fizeram história nas Olimpíadas. A primeira entrevistada foi Maurren Maggi, campeã olímpica em 2008 e atual comentarista da emissora para os Jogos do Rio 2016.

O primeiro episódio da versão olímpica do quadro seguiu fielmente os moldes da versão original, que estreou em 2011 contando com personagens variados falando a respeito de sua infância, suas dificuldades, seus sonhos e suas frustrações.

Maurren Maggi passou rapidamente pelo assuntos mais espinhoso de sua carreira: quando foi pega pelo antidoping em 2003. "Foi o momento mais triste da minha vida. Eu estava pagando por um erro que eu não cometi", justificou-se citando novamente o uso de um creme depilatório com substância proibida.

Outro momento importante da vida da ex-atleta ficou totalmente fora da entrevista: o relacionamento dela com o piloto Antonio Pizzonia, que era bastante ciumento. Com ele, ela chegou a encerrar a carreira após o episódio de doping.

"Em 2003 eu tinha o melhor salto do mundo e não pararia nunca minha carreira para ter filhos. Mas eu fui ter uma vida de dona de casa, conheci este lado materno e amei. Eu teria cinco filhos fácil. Mas parar e ser dona de casa não foi algo pensado", disse.

Atualmente solteira, ela também falou que tem a impressão que intimida os homens seja por conta de seu físico de atleta ou por sua postura.

"Meu corpo era aquela coisa musculosa, que chama atenção de maneira errada. Eu não sei até que ponto eu intimido os homens, mas eu intimido os homens pela maneira de conversar. As vezes eu me faço de burra para o cara tomar uma atitude", revelou.