Patrícia Poeta é a representante das mulheres nas transmissões da Globo nesta Copa do Mundo, substituindo o posto que já foi de Fátima Bernardes, principalmente na conquista do pentacampeonato em 2002.

A exposição da âncora do "Jornal Nacional" leva naturalmente a uma enxurrada de comentários dos telespectadores, especialmente quando há uma gafe transmitida ao vivo em rede nacional.

Logo em sua estreia como âncora itinerante do JN, na concentração da seleção brasileira em Goiânia, Poeta apareceu "bufando" ao lado de Galvão Bueno assim que entrou no ar no terceiro bloco do noticiário. A "bufada", na verdade, era um exercício recomendado por fonoaudiólogos e praticado costumeiramente por apresentadores e repórteres.

"Houve um atraso de áudio e de imagem. Só soube que tinha vazado no fim do JN, mas levei numa boa, na esportiva, como tinha de ser. Estou viva, é humano. Como diz o Faustão, só erra quem faz ao vivo", disse em entrevista ao jornal Diário de São Paulo.

Mais de um mês depois do início da cobertura especial para a Copa do Mundo, a rotina atribulada, repleta de viagens para seguir todos os passos da seleção brasileira, começa a cobrar seu preço.

"O deslocamento é cansativo. Teve um dia em que saí de Fortaleza de manhã e cheguei na Granja (Comary) às 17h para fechar o 'JN' e entrar no ar às 20h30. Haja tapa-olheiras! E a mudança de temperatura? Do calor de 30º do Nordeste ao frio intenso de 7º na serra do Rio. Eu tenho sempre um pashmina na bolsa", disse ao Diário.

Patrícia também elogiou a parceria com Galvão Bueno, com quem divide a apresentação do JN nas concentrações e estádios em que a seleção atua: "Ele é maravilhoso! Além de ser um grande profissional e dominar o assunto, tem sido um grande parceiro. A gente se diverte. E ele gosta de improvisar, como eu."