Tudo bem que o Taiti virou o time da galera na Copa das Confederações. Mas o narrador Nivaldo Prieto, da Bandeirantes, exagerou um pouco nesta quinta-feira. Torcendo claramente para o time da Oceania no duelo contra a Espanha, ele gritou tanto em um ataque taitiano que acabou "secando" o gol.

Sabe a superstição de que se você gritar antes, a bola não entra? Foi mais ou menos isso que aconteceu no segundo tempo, aos 12 minutos, quando Teanui Tahau recebeu bom lançamento na área. O lance era bom, de perigo. E ele gritou: "Vai, vai, vai". Não foi…

Antes, ele já tinha dado uma dica para o técnico Vicente del Bosque, para alegrar os taitianos. "Se eu fosse o Vicente del Bosque, eu colocava o Iniesta no segundo tempo". E o motivo não era técnico ou tático. Era festivo: "Todos os jogadores querem trocar a camisa com ele". Quando o treinador resolveu colocar o camisa 6, ele entrou em êxtase: "Denílson, eu apostei no Iniesta. Apostei na sensibilidade do Vicente del Bosque".

A empolgação era tanta que, em outra jogada, em um drible taitiano no meio campo, ele chegou a gritar: "Olé". Para, na sequência, fazer a emenda "Grita a torcida".

E, para responder à pergunta que o próprio Prieto fez algumas vezes: "Será que o Taiti vai marcar um golzinho?" Não, não marcou. O jogo terminou 10 a 0 para a Espanha. Mas ele encontrou um lance para gritar como se o gol tivesse, realmente, acontecido: o pênalti perdido por Fernando Torres no fim da partida.