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Avallone relembra dia que superou a Globo com a Gazeta e explica uso dos bordões

UOL Esporte

06/06/2013 06h00

Crédito: Flávio Florido/Folhapress

No pique! Parem as máquinas! Interrogação! Jornalismo Futebol Clube! Quem gosta de assistir a uma mesa redonda esportiva na TV aberta fatalmente se lembra de um destes bordões eternizados pelo jornalista Roberto Avallone. Mas todos eles têm uma razão de existir.

"Esses bordões são expressões que eu já usava quando trabalhava em jornal. Eu falo interrogação para ficar mais enfático, pois estou na televisão. Quanto ao jornalismo futebol clube, todo mundo tem time, tem clube. E eu levo muito a sério a profissão", explicou ao UOL Esporte.

Avallone não gosta de admitir para que time torce, embora muitos dos que acompanham o seu trabalho já saibam. "Se você escancara que é torcedor de um time, muita gente não vai entender. Vai achar: ah, está falando isso porque é corintiano, são-paulino, palmeirense".

Roberto Avallone tem 64 anos e destinou 23 deles ao Jornal da Tarde, veículo de mídia impressa. Ele tem também uma longa carreira na TV, principalmente em programas de mesa redonda, formato que comandou na Gazeta por 18 anos.

E é na TV Gazeta, pequena emissora de São Paulo, que Avallone obteve um dos maiores feitos da carreira: superar a Globo em audiência por alguns minutos no dia 30 de maio de 1993. Ele recordou o fato de forma modesta.

"Superamos a Globo determinado momento e em alguns minutos. Peguei uma época que a Globo não se ligava em audiência no domingo a noite", justificou o apresentador.

"Naquela noite, a Globo teve um episódio ótimo do Charles Chaplin, mas era cult. Nossa mesa redonda estava cheia de polêmicas, pois o Corinthians tinha vencido o São Paulo com um gol do Neto, mas foi contestado…era ruim o festival do Chaplin? Pelo contrario. Só que pegava uma faixa de público mais específica", complementou.

O jogo citado por Avallone foi válido pela semifinal do Paulistão de 1993. O Corinthians venceu por 1 a 0 com gol de Neto, placar que garantiu ao Timão a vaga na final da competição contra o Palmeiras.

Avallone também comentou sobre a cobertura do jornalismo esportivo misturada com entretenimento que a Globo tem feito. Na visão do apresentador, não existe novidade nesta tendência da emissora.

"Não acho que seja uma novidade isso. Já levei o Chico Anysio, que era basicamente humorista, em uma mesa redonda. No entanto, lá ele falava de futebol. Me lembro de outras anteriores que fazia e que se levava cantor. Talvez seja uma novidade retrô. Não vejo isso como uma inovação, você entende? Não tenho visto nada inovador".

Renan Prates
Do UOL, em São Paulo

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