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Vetado da viagem ao México por conta de uma lesão no joelho, Emerson aproveitou a folga para fazer uma ponta como comentarista da Globo. Uma das estrelas do time, ele mostrou certa desenvoltura, se arriscou em análises e ofuscou Casagrande e Caio Ribeiro, companheiros tradicionais de Cleber Machado, mas foi sempre muito político.

Sua participação começou ainda antes do jogo. Emerson explicou que ficou no Brasil por uma lesão e logo viu Cleber Machado iniciar a transmissão. Durante o jogo, o narrador sofreu com a transmissão mexicana da partida, muito diferente do esquema brasileiro tradicional, que focou em replays e por vezes deixou a Globo "na mão".

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Diante da situação inusitada, Emerson foi bastante acionado na transmissão, deixando Leonardo Gaciba e até Casagrande e Caio em segundo plano. O atacante foi questionado sobre a opção de Tite por Pato, a dificuldade de atuar em um gramado sintético e até a punição imposta ao Corinthians de jogar sem público na Libertadores.

"É difícil falar alguma coisa sobre esse assunto. A gente sempre espera que o torcedor possa fazer parte do espetáculo", disse Emerson, extremamente político nas "divididas", ao contrário do seu histórico de polêmicas.

No intervalo ele viu, aos sorrisos, as imagens da final da Libertadores do ano passado, quando ele fez dois gols e se desentendeu com o zagueiro Carrizo. Questionado sobre a malandragem, Emerson se soltou: "Fui bem, né?".

No segundo tempo, Emerson previu a fala de Tite no vestiário e pediu calma quando o Corinthians levou o gol. Quando o juiz apitou o fim do jogo, no entanto, ele desdenhou. "Nada que assuste. Acho que aqui [no Pacaembu], com grama natural e o apoio da torcida, o Corinthians consegue uma vitória", disse o atacante.