Galvão prepara livro para 2013 com fatos inéditos na intimidade com Senna e Pelé
UOL Esporte
29/05/2012 06h00
Bruno Freitas
Do UOL, em São Paulo
Para celebrar os 40 anos de carreira, Galvão Bueno prepara para 2013 um livro de memórias em que contará fatos inéditos de sua relação com grandes nomes do esporte brasileiro, de Ayrton Senna a Pelé.
Segundo a editora Globo Livros, que prepara o livro de memórias da estrela da televisão, a obra contará casos da carreira de Galvão Bueno associados a nomes como Nelson Piquet, Ronaldo (junto com o narrador na foto acima), Zico, Gustavo Kuerten, Hortência, entre outros. Cada ídolo terá um capítulo no material.
A obra será assinada pelo jornalista Ingo Ostrovsky, diretor de Galvão no "Bem, Amigos", do SporTV.
Nascido no Rio de Janeiro, Galvão Bueno flertou com outras atividades antes de chegar aos microfones do jornalismo esportivo. Na juventude, chegou a jogar basquete quando morava em Brasília e em São Paulo.
"Foi a primeira coisa que tentei ser a sério", afirmou o ídolo sobre o basquete, em entrevista ao jornalista Bob Faria no livro Grito de Gol – as vozes da emoção na TV (Editora Leitura).
Na mesma época, a futura voz do esporte na Globo cursou simultaneamente as faculdades de administração e educação física. Ainda estudante, ganhava dinheiro vendendo enciclopédias e embalagens plásticas.
Os caminhos de Galvão Bueno encontraram o esporte em 1974, quando um amigo lhe inscreveu de surpresa em um concurso para novos talentos, então promovido pela Rádio Gazeta de São Paulo.
Avaliado por nomes como Osvaldo Maciel e Geraldo Blota, Galvão Bueno passou com louvor pelo teste em um teatro, que inicialmente reuniu quase três mil pessoas em São Paulo. "Me perguntaram que esporte eu conhecia além de futebol. Eu humildemente falei: 'todos"', relata o narrador no livro de Bob Faria. Aprovado, na mesma semana já estava comentando tênis e jogos do Campeonato Brasileiro.
Galvão Bueno permaneceu na Gazeta de 1974 a 1977, e depois migrou para a TV Record, onde passou poucos meses. Mais adiante, após a desistência de um profissional da Bandeirantes de ocupar uma vaga de narração no Rio, a emissora decidiu apostar no improviso do comentarista. Era o início de uma história de sucesso, que chegaria à Globo em 1981.
Fotos 1 e 2: Reprodução
Foto 3: Luciana Whitaker/Folhapress
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