Ricardo Zanei, em São Paulo

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Em campo, Corinthians x Deportivo Táchira. Na TV, a transmissão da Globo do último jogo da primeira fase da Libertadores teve outros focos. Primeiro, com a classificação alvinegra garantida, o assunto foi o mata-mata. Depois, com a goleada por 6 a 0 sacramentada, Cléber Machado e Caio Ribeiro trataram de minimizar a euforia pelo resultado elástico e voltaram a falar da pressão em busca do título inédito.

Caio Ribeiro ainda elogiou a marcação corintiana, o autor do primeiro gol – Danilo – e conseguiu prever – ainda no primeiro tempo – a goleada corintiana.

O ritmo da partida e a situação das equipes – o Corinthians, classificado, e o Táchira, eliminado – fez com que a narração se tornasse mais leve, diferente da tensão que envolve a Libertadores. Assim, Cléber e Caio falaram muito sobre qual o próximo rival corintiano (ainda indefinido). Quando os comandados de Tite engrenaram e desandaram a fazer gols, o papo foi como trabalhar o emocional para que o placar não subisse à cabeça do elenco.

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Elogios e o mata-mata
O Corinthians dominou com facilidade, o que rendeu elogios. Caio destacou o "comprometimento" e a "marcação que começa no ataque", destacou a importância de Danilo, "decisivo nas bolas aéreas", e "a belíssima jogada" de Liedson no segundo gol. "Hoje, com 27min, o time está acelerando, jogando para cima", afirmou Cléber. "Com esse ritmo, vai fazer 4, 5", completou o ex-jogador.

Com a vitória construída em poucos minutos, sobrou espaço para que o próximo adversário do Corinthians se tornasse o primeiro grande assunto da noite. "A próxima fase já começa na semana que vem, prepare-se aí. Se o emocional dos times muda, do torcedor muda também", disse Cléber. Até o intervalo, a discussão foi uma só: quem pega o Corinthians? Emelec? Inter? Bolívar? Definição, só nesta quinta-feira.

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"Cabeça" e uma nova Libertadores
Enquanto o Corinthians fazia gols, Cléber e Caio trocaram de assunto. O próximo rival ficou em segundo plano, e o lado emocional do mata-mata, depois de se despedir da primeira fase com uma goleada, virou o tema de debate na segunda etapa. "Acho que o Tite vai dar uma acalmada, mas é uma coisa boa ganhar assim", disse o narrador. "Calma, legal, vamos comemorar hoje, mas no fim de semana tem jogo de novo. Tem que dosar a euforia e passar a confiança no momento que precisa", afirmou o ex-jogador.

Este foi o segundo jogo do Corinthians na Libertadores com Caio como comentarista – os outros quatro tiveram a análise de Casagrande. Na estreia, ele não poupou elogios ao time. Agora, apostou na análise "pé no chão" ao falar do mata-mata e previu a volta da pressão em busca da conquista inédita. "É outro campeonato. Grande primeira fase do Corinthians, tudo maravilhoso, sem sustos. Agora começa outro campeonato, aí entra o emocional, começa a cobrança pelo título que ainda não veio. O Corinthians vai ter muita dificuldade, sim."

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Seis jogos
A Globo transmitiu os seis jogos do Corinthians na primeira fase da Libertadores. Começou sem "corintianismos", passou pelas críticas de Casagrande, teve Caio no melhor estilo "fiel"… Contra o Táchira, mais do que ilustrar a partida, a narração de Cléber e os comentários de Caio serviram para dar um bom panorama do que o corintiano terá pela frente. Se o narrador fosse Galvão Bueno, ele soltaria um de seus bordões mais famosos: "Haja coração, amigo!". Como a voz será de Cléber, é esperar a "bola em jogo pra você que está ligado na Globo".

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