Convidado especial do Redação SporTV desta sexta-feira, o ator Otávio Augusto contou que criou o personagem do juiz ladrão do filme "Boleiros" inspirado em um caso real. De acordo com o artista, a história aconteceu em uma partida entre Ferroviária e Juventus, dois pequenos clubes paulistas.

"O Juventus já estava classificado e a Ferroviária ia cair para a Segundona. O juiz era um grande jogador de pôquer e aí a moçada chegou e comprou ele", contou o ator. "O cara que bateu o pênalti era filho do presidente do clube e não conseguia fazer o gol. Então o juiz parou, mandou ele embora, pôs outro para bater e acabou o jogo ali. Ele nem deixa continuar o jogo".

Otávio Augusto revelou ainda seu desapreço por Luís Felipe Scolari, técnico do Palmeiras. "O negócio do Felipão começou quando o Luxemburgo era técnico do Palmeiras e foi jogar lá em Porto Alegre. Era Grêmio e Palmeiras e o Felipão veio dando pancada em cima do Luxemburgo, veio dando murro, socos e mandando os caras para cima. Você via de longe (gesticulando)".

"Bom, um cara que manda o jogador dele quebrar um colega pra ganhar um jogo eu não respeito. Acho isso sacanagem", prosseguiu o ator. "E até agora, depois que inventou essa Família Scolari. Não deu certo nem lá e não tá dando aqui. Eu acho essa coisa muito esquisita, família. Família de quê?".

As declarações deram a deixa para que o apresentador André Rizek brincasse com a situação. "Nota-se que você não tem grande apreço pelo trabalho do Felipão", disse o jornalista.

O convidado, no entanto, não pensou duas vezes para replicar: "E foi por isso que você tocou no assunto", afirmou. "Eu acho ele muito chato".

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