Após Copa América, Marcos Uchoa pede licença e se afasta da TV
Por Pedro Ivo Almeida, no Rio de Janeiro
O repórter Marcos Uchôa ficará afastado da televisão durante os próximos seis meses. Após sua participação na cobertura da Copa América, o jornalista pediu licença ao Grupo Globo.
Em nota, a emissora apenas confirmou a informação do UOL Esporte e evitou maiores detalhes. "O repórter Marcos Uchôa pediu uma licença não remunerada de seis meses e voltará em janeiro de 2020", disse o departamento de comunicação.
Com décadas de experiência, Uchôa decidiu se afastar após um período de desgaste interno na TV, segundo apurou a reportagem. A gota d'água foi a cansativa cobertura da Copa América. Acostumado a grandes reportagens, ele se viu preso a um espaço menor nas últimas semanas.
No lugar do espaço na Globo, aparições no SporTV apenas. Ao invés de grandes reportagens, somente pequenas entradas ao vivo. E raramente falando de seleção brasileira, principal assunto da "casa".
E mesmo mantendo o jeito discreto e sem alardear a insatisfação, o repórter de 61 anos optou por se afastar momentaneamente. A ideia é ficar com a família e utilizar boa parte dos seis meses para viajar por outros países.
Trajetória na emissora
Marcos Uchôa começou a trabalhar na Rede Globo em 1987, após começar sua carreira como jornalista quatro anos antes, na TV Manchete, onde fez a cobertura dos Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles, e da Copa do Mundo de 1986, no México.
Na emissora carioca, Uchôa começou sua trajetória na editoria de esportes, e foi um dos repórteres escolhidos para participar da cobertura dos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, de Barcelona, em 1992, de Atlanta, em 1996, e de Sydney, em 2000. No período, o jornalista também cobriu a Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos.
Após a passagem pela editoria de esporte, Uchôa virou correspondente internacional da Globo em Londres em 1996, substituindo o repórter Roberto Cabrini. Na Europa, ele foi escalado para cobrir os principais eventos esportivos que aconteceram no continente, especialmente etapas da Fórmula 1, e também eventos que não são ligados ao esporte, como a Guerra no Iraque, o Tsunami na Ásia em 2004 e o terremoto no Japão que afetou a usina atômica de Fukushima.
Uchôa voltou ao Brasil no início de 2007, onde ficou três anos trabalhando na redação da emissora no Rio de Janeiro. Em 2011, o profissional voltou a trabalhar na Europa, desta vez como correspondente da Globo em Paris. O jornalista ainda voltaria ao Brasil em 2014 para a cobertura da Copa do Mundo daquele ano, e então seguiu fazendo reportagens especiais para a emissora, seja no Brasil ou em outros países.
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