Em duelo de tricampeões, Piquet desbanca Senna em programa do SporTV

(Reprodução/SporTV)
Nelson Piquet ou Ayrton Senna? Encerrando a semana que marcou 25 anos da morte de Senna, o Acabou a Brincadeira, do SporTV, resolveu colocar os dois tricampeões mundiais de Fórmula-1 frente a frente. E, em duelo parelho, deu Piquet.
O responsável por defender Nelson foi Rodrigo Rodrigues. Revelando que começou a acompanhar a modalidade por conta de Piquet, o jornalista, mesmo reconhecendo a importância de Ayrton, ressaltou a técnica de Nelson. Rodrigo ainda comparou a disputa Piquet X Senna com Messi CR7.
"Em termos de idolatria, não dá para comparar o Senna com o Piquet. O Senna tinha isso de dialogar melhor com a torcida brasileira. Ele pegava a bandeira do Brasil ao invés da do Vasco. O Senna chegou um pouco mais tarde, a mídia deu mais atenção para ele. O Piquet era uma cara sacana, que não tinha muito saco para dar entrevista. Ele não estava correndo para defender país, mas porque gostava de correr", disse Rodrigues, que seguiu:
"Agora, assim, o cara (Piquet) bateu o recorde da Fórmula 3 inglesa, no segundo ano de carreira na F-1, foi vice-campeão. Foi tricampeão como o Senna. Fez uma ultrapassagem histórica sobre o Senna no GP da Hungria em 86. Era um cara famoso por acertar o carro. Se desse as peças para o Piquet, ele montava o carro. O Piquet era um cara muito cerebral e muito técnico. O Senna era mais arrojado, talvez mais talentoso. Sabe o que me lembra? Cristiano Ronaldo e Messi. O Messi tem mais bola, mas o Cristiano Ronaldo, com as armas dele, chega perto".
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"Quando o Senna surgiu, o Piquet já era bicampeão. Quando eu comecei a acompanhar a F-1, o ídolo era o Piquet. Quando o Senna chega e começa a vencer, o Piquet era tri. Então o Piquet, para mim, já era o Piquet. Apesar de respeitar o Senna e entender que ele era talentosíssimo e virou um ídolo que o Piquet não virou, eu gostava do Piquet. Gostava desse jeito dele", concluiu.
Já Cereto saiu em defesa de Senna. O apresentador do programa chegou a colocar o piloto no mesmo patamar de idolatria de Pelé. Além disso, ele contou que, apesar de não gostar da F-1, acompanhava as corridas por conta de Ayrton.
"Ayrton Senna é muito mais do que um ídolo, é a representação do Brasil que deu certo. Ele é a representação do Brasil vitorioso, do brasileiro que se via representado num piloto. Superava os próprios limites para levar a bandeira do Brasil para o lugar mais alto do pódio. Ayrton Senna era um super-herói. Enfrentava chuvas, trovoadas para ser imbatível, imparável, incomparável. Ayrton Senna também era humano, gente boa, gente como a gente, exemplo de persistência", argumentou Cereto.
"Ayrton Senna era muito mais do que um piloto de Fórmula 1, é muito maior do que a Fórmula 1. Ayrton Senna fez com que o país do futebol também fosse da Fórmula 1 e que as manhãs de domingo fossem eternizadas na memória dos brasileiros. Ayrton Senna é um gigante. É tão gigante quando o Pelé na memória do brasileiro. (…) Não gosto de Fórmula 1, mas adorava ver o Senna. Para você ver que o Ayrton Senna é muito maior do que a Fórmula 1. Eu acordava nas manhãs de domingo para ver o Ayrton Senna", completou.
Apesar de ser uma semana dedicada à Senna por conta dos 25 anos de sua morte, por conta de um acidente no GP de San Marino, a bandeira quadriculada foi para Piquet. 'Acho que não vou ganhar nunca mais', lamentou Cereto.
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