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Galvão Bueno diz que vai “até o último dia” e fecha programa chorando

UOL Esporte

29/04/2019 12h00

A entrevista com Galvão Bueno para o Grande Círculo, programa do SporTV, terminou com muitas lágrimas. Com 45 anos na estrada, o narrador do Grupo Globo se declarou à profissão, com direito a bordão de Zagallo, e emocionou a todos.

"Se eu não me emocionar, não vou poder vender bem o meu produto. Eu tenho uma paixão pelo que eu faço. Eu quero ir até o último dia, se puder, porque tem duas coisas que são fundamentais na minha vida: o amor pela minha família e pela minha profissão. Eu amo demais o que eu faço. São 45 anos de profissão e eu lembro de cada momento, cada alegria, cada tristeza", falou Galvão.

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"Sei que tem gente que não gosta, mas eu fico tão feliz com cada abraço. Eu aprendi muito, com duas pessoas, a respeitar quem gosta da gente, com Pelé e Chico Anysio. A nunca negar uma foto, um gesto de carinho, um abraço, um beijo. Porque todos nós aqui vivemos deles. Enquanto eu tiver saúde e Deus permitir, vão ter que me aturar", completou.

Ao ver todos emocionados, Bueno ressaltou que todos os presentes 'fazem parte da história'. "Pode chorar, Guga", disse a Gustavo Villani, narrador do Grupo Globo e um dos entrevistadores.

Por fim, Galvão fez questão de tocar um dos presentes, o repórter Tino Marcos. O locutor recordou o revezamento da tocha olímpica da Rio 2016 para mostrar seu carinho pelo colega.

"Minha ligação é muito forte com esse rapaz aqui. Com Reginaldo Leme, Arnaldo Cezar Coelho e Tino Marcos. O Tino protagonizou uma façanha na Copa do 94 e estava ali no meio dos jogadores no momento da comemoração", disse Bueno, que seguiu, emocionado:

"Nós tivemos a honra de sermos escolhidos para carregar a tocha. Eu sou carioca e meu coração sangra muito por tudo o que acontece no Rio, mas sou cidadão londrinense e claro que carregaria a tocha em Londrina. E, quando perguntaram ao Tino onde ele queria carregar a tocha olímpica, ele disse que queria carregar junto comigo. Foi bacana, né cara?".

Com lágrimas no rosto, Tino agradeceu o carinho de Galvão. O jornalista, na época, passava por um problema pessoal. "Não tenho nem palavras, Galvão. Você sabe que era um momento difícil para mim. Obrigado".

"Esse programa já bateu o recorde de chorões", brincou o apresentador Milton Leite que, na sequência, encerrou o programa.

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