Sálvio Spinola critica uso do VAR em Minas: "mudem o protocolo ou rasguem"
Novo comentarista de arbitragem da TV Globo, Sálvio Spinola criticou o uso do Árbitro Auxiliar de Vídeo (VAR, na sigla em inglês) hoje (20), na decisão do Campeonato Mineiro. A revolta do ex-árbitro se deu pelo fato de Leandro Bizzio Marinho, que apita a final entre Atlético-MG e Cruzeiro na Arena Independência, ter consultado a tecnologia para advertir o lateral Edílson com cartão amarelo.
"É sério isso? VAR interpretou que era pra amarelo e árbitro de campo seguiu sua ordem? Mudem o protocolo ou rasguem. Se Edílson receber um segundo cartão amarelo, Campeonato Mineiro vai ter o 3º tempo nos tribunais", escreveu Spinola em sua conta no Twitter.
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O lateral direito da Raposa recebeu amarelo depois de se desentender com Ricardo Oliveira. O camisa 9 do Galo caiu no gramado reclamando de um pisão e viu o adversário receber o cartão após breve conversa com o VAR.
A crítica do árbitro que atuou no futebol de 1990 a 2011 diz respeito ao mau uso do aparato tecnológico. De acordo com a Fifa, entidade máxima do esporte, o árbitro de vídeo deve ser usado em quatro situações: gols, pênaltis, cartões vermelhos e erro na identificação dos jogadores na aplicação de cartões; a utilização de Bizzio Marinho não se encaixa em nenhum dos quatro casos.
Acontece que o caso de Edílson não foi o primeiro no duelo. Outro que recebeu cartão amarelo após consulta ao VAR foi Geuvânio. O atacante foi advertido aos dois minutos do primeiro tempo ao chegar forte em Dodô, mas a definição pelo cartão saiu apenas depois de conversa do árbitro com o vídeo.
O Cruzeiro acabou campeão mineiro de forma invicta após empate por 1 a 1 com o Atlético-MG no Horto. Posteriormente, Sálvio voltou a se manifestar no Twitter "Me impressiona como (o VAR) tem tido interferência exagerada. Cartão amarelo indicado pelo VAR, para mim, está fora do protocolo".
O jornalista André Rizek foi outro a criticar as intervenções da arbitragem de vídeo na partida de hoje. "O jogo está mais ou menos no Independência. Mas o VAR… Só dá ele. Grande personagem da decisão. No Brasil, estamos realizando o gozo máximo de quem queria ver a arbitragem mais protagonista que os jogadores. Estávamos perto disso. Chegamos lá com o VAR", escreveu.
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