Allan, Everton no banco e marcação: o que Galvão criticou no jogo do Brasil
Após o empate com o Panamá, o Brasil voltou a entrar em campo nesta terça-feira (26) em amistoso contra a República Tcheca, em Praga. Galvão Bueno, que voltou a comandar a transmissão da partida na TV Globo, adotou um tom bastante crítico desde o início do jogo, que se transformou em um certo otimismo no final da partida, com a seleção crescendo de produção e virando o jogo para vencer por 3 a 1.
Antes mesmo do início da partida, Galvão já criticou a opção de Tite em começar o jogo com Allan na vaga de Arthur. Para o narrador, o jogador do Barcelona foi um dos poucos com bom rendimento na partida contra o Panamá.
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"Não entendo essa mudança do Arthur pelo Allan. Se teve uma coisa que funcionou no jogo contra o Panamá, enquanto estiveram em campo, foi o triângulo Arthur – Paquetá – Casemiro. Eu entendo que o Tite esteja querendo testar e achar um time, mas uma das coisas que tem faltado é o chute de fora da área e o único que tentou isso contra o Panamá foi o Arthur", opinou Galvão.
Casagrande, nos comentários, lamentou o fato de a seleção brasileira sofrer, principalmente no primeiro tempo, contra uma equipe inferior. Ele, inclusive, criou um termo para descrever um fenômeno que ele observa na seleção em algumas partidas.
"Contaminação tática. O jogador brasileiro foi contaminado taticamente por outras ideias, de outros países porque os jogadores não jogam mais aqui.[…] O Brasil perdeu toda a iniciativa que tinha, e os jogos ficam equilibrados com equipes inferiores, mas aplicadas taticamente", disse.
Já na segunda etapa, Galvão elogiou a entrada de Everton assim que o jogador tocou na bola, ressaltando a procura pelo drible e jogada individual do atacante do Grêmio. Sobrou até para o técnico Tite, por tê-lo deixado no banco.
"Já foi pra cima, já partiu pra cima, arrumou essa confusão toda. É o jogador brasileiro, amigo! Por que jogador que está na Europa não faz mais isso? […] Olha o cara, olha o cara… E fica no banco!", criticou o narrador.
No fim da partida, Galvão Bueno aprovou as mudanças de Tite, e elogiou o treinador – antes mesmo dos gols da seleção. Na opinião do narrador, as substituições feitas contra o Panamá não surtiram efeito como no jogo de hoje.
"Se contra o Panamá, as mudanças do Tite não fizeram efeito, hoje a gente pode dizer que ele mexeu bem. […]Um gol com cara de futebol brasileiro, no contra-ataque! Tite, parabéns! Mexeu bem", elogiou Galvão.
Dentro de campo, o Brasil foi para o intervalo perdendo o jogo. Pavelka colocou a República Tcheca na frente. Na segunda etapa, o Brasil virou com gols de Firmino e Gabriel Jesus, que saiu do banco para marcar duas vezes e definir o triunfo por 3 a 1.
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