Galvão e Casagrande criticam seleção "sem vida": não pode empatar
O narrador Galvão Bueno e os comentaristas Júnior e Casagrande não economizaram nas críticas à seleção brasileira após o empate em 1 a 1 diante do Panamá, hoje (23), no Estádio do Dragão. Os profissionais da Rede Globo viram uma equipe "sem vida" em campo e condenaram a postura passiva dos comandados por Tite no decorrer do jogo.
"Não importa qual é o adversário. Entusiasmo e vontade precisam ser os mesmos. Faltou movimentação, faltou espírito, faltou garra, empolgação", opinou Casagrande, que poupou o volante Casemiro. "O que o Casemiro está mostrando, os outros não mostraram. Não pode ser assim", condenou Casagrande.
Casagrande, inclusive, foi o mais nervoso com a apatia do Brasil entre o trio. "Não honraram, não teve entusiasmo e não importa o adversário. Não estou falando do empate com o Panamá, mas você empatar apático, sem vibrar. Isso é ofensivo", continuou o ex-jogador do Corinthians.
Galvão Bueno seguiu na mesma linha do companheiro e lembrou dos últimos jogos da seleção brasileira para corroborar a sua análise.
"A seleção brasileira fez um gol por jogo nos últimos quatro jogos, fez gol de pênalti…. Está muito pouco", disse Galvão.
Júnior, por sua vez, frisou que as alterações promovidas por Tite não surtiram efeito e recriminou a postura dos jogadores, que não quiseram falar com a imprensa na saída do campo.
"As substituições não mudaram nada no jogo. Os jogadores do primeiro tempo estavam com mais consciência do que os que entraram", afirmou.
"Esse comportamento é do tipo que não dá pra aceitar. São jogadores de seleção, precisam se apresentar também", completou o ex-atleta.
"Não pode empatar com o Panamá"
Após criticar a atuação da seleção brasileira durante a transmissão da Rede Globo, Galvão Bueno usou suas redes sociais para fazer uma nova análise da equipe. Para o narrador, a equipe até começou bem, mas no decorrer do jogo não mostrou o futebol esperado e acabou saindo com um resultado ruim.
"Eu confesso que já estava com saudade da seleção brasileira. Comecei gostando: Casemiro, Arthur, Paquetá, Philippe Coutinho, Richarlison… Gostei no início, mas depois os resultados não foram aparecendo. Um a um: não pode empatar com o Panamá! Foi o maior resultado da história. Eles comemoraram como uma conquista de Copa do Mundo. Fizeram o papel deles: jogaram bem. A seleção brasileira jogou mal", disse Galvão.
O narrador citou a última vez que o Brasil não venceu uma seleção da América Central e cobrou a equipe brasileira por mais uma marca negativa. Além disso, Galvão se lembrou da ausência de gols de falta nos últimos 14 anos, fato que ele tem citado repetidas vezes em suas análises sobre a seleção brasileira.
"Faltou espírito, faltou raça, faltou garra, faltou decisão. A última vez que o Brasil não venceu uma seleção da América Central foi em 2001, quando o time do Felipão perdeu pra Honduras. Dezoito anos! Mais um recorde [negativo]? E o gol de falta que não sai? Tomara que terça-feira seja melhor", completou Galvão.
Na próxima terça-feira (26), o Brasil volta a campo em novo amistoso, desta vez com a República Tcheca. O jogo será às 16h45, em Praga.
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