Galvão cita fim de semana triste e surpresa com morte de Boechat
Após se manifestar em suas redes sociais e homenagear o colega de profissão Ricardo Boechat, o narrador Galvão Bueno voltou a falar da morte do jornalista na edição desta segunda-feira (11) do Bem, Amigos.
Leia também:
"Não acredito em mais uma tragédia", lamenta Casão após morte de Boechat
Rizek, Andreoli e Junior prestam homenagem a Boechat em programa do SporTV
Apresentadores de ESPN e Fox Sports se emocionam com morte de Boechat
Galvão falou, em um primeiro momento da tristeza profunda pelo incêndio no CT do Flamengo e falou sobre a obrigação de lamentar neste momento.
"Realmente pra respirar fundo. Pensar. Pensar que possa melhorar sempre. Nós imaginamos um programa com muita irreverência, com muita alegria. Porque o renato é o Renato. Mas eu queria começar o programa de uma forma um pouco diferente. Foi um fim de semana embalado pela dor e pela tristeza. Claro que me refiro ao incêndio no CT do Flamengo e às dez vidas e aos sonhos que ficaram pelo caminho. Às vezes eu tenho impressão de que o luto dura apenas alguns minutos. temos agora que lamentar. Lamentar a morte prematura de dez crianças. Lamentar que um CT de primeiro mundo tenha se transformado em uma tragédia de quinta categoria. O Flamengo não pode se achar perseguido pelas perguntas. Calma, pra não cometermos erro, numa matéria tão cheia de erros", declarou.
Na sequência, o narrador comentou sua surpresa com a morte de Ricardo Boechat e contou uma passagem engraçada com o jornalista. Segundo Galvão, a melhor homenagem ao companheiro de profissão é continuar trabalhando.
"Me preparava para falar disso hoje. E, na hora do almoço surge a notícia de um acidente de helicóptero e a perda de duas vidas. Do piloto – e queria falar disso, desejar um abraço à família do piloto. E a perda de um grande jornalista, ele que já tinha passado disso. O Boechat da televisão, do rádio, do jornal era fundamental. A melhor homenagem que podemos fazer a Ricardo Eugênio Boechat é trabalhar. Esse Boechat que falava tão firme e tão duro quando necessário, mas que sorria um dos sorrisos mais alegres desse país. Numa das noites do nosso trabalho na França. E eu cismei que alguém estava nos seguindo. E esse carro nos ultrapassou e entrou no mesmo estacionamento em que íamos entrar. Eu fiquei com um certo pavor e compartilhei com ele, que disse: "Não, vamos lá." E realmente não era nada. Ele falou que naquela noite eu tive o menor segurança da minha vida", complementou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.