Galvão critica CBF por "rebaixar" árbitros: "deselegante com a Série B"

Reprodução/SporTV

A decisão de colocar os árbitros que erraram na 27ª rodada do Campeonato Brasileiro em um período de "reciclagem" em outros torneios fez o apresentador Galvão Bueno criticar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o chefe de arbitragem Coronel Marcos Marinho durante a edição de segunda-feira (1) do programa "Bem Amigos!", do "SporTV".

De acordo com o apresentador, a atitude desprestigia a Série B nacional, que com a decisão deve ter jogos apitados pelos árbitros Dewson de Freitas (juiz  de Palmeiras 3 x 1 Cruzeiro), Caio Vieira (Santos 1 x 0 Atlético-PR) e Sávio Pereira Sampaio (Inter 2 x 1 Vitória).

"Dificilmente a CBF toma uma atitude depois de erros. Resolveu tomar dessa vez, 'rebaixando' esses árbitros para a segunda divisão, como se a segunda divisão fosse qualquer coisa. O que a Série B tem a ver com isso?", criticou Galvão.

O narrador relembrou que vários clubes grandes, como Internacional e Corinthians, já passaram pela Série B, e que a decisão deprecia um produto "da maior importância" para o futebol brasileiro.

"Isso ficou feio, foi ridículo. A Série B tem várias camisas de grife, respeitadas. Confederação Brasileira de Futebol, presidente eleito (Rogério Caboclo), presidente da comissão de arbitragem (Coronel Marinho). Manoel Flores, diretor de competições: ainda tem tempo para vocês se recuperarem", continuou Galvão.

Finalizando sua crítica, Galvão afirmou que os executivos foram deselegantes com os clubes e que espera uma retratação.

"Foi extremamente deselegante dizer que rebaixaram os trios de arbitragem para a Série B. Isso é extremamente infeliz, extremamente desprestigiante e extremamente deselegante com os times que lutam por suas cores e por suas transmissões na Série B", finalizou Galvão.

Dois erros claros ocorreram na rodada e geraram a atitude: as marcações de pênaltis a favor de Cruzeiro e Internacional em toques de mão ocorridos claramente fora da área. No jogo Santos x Atlético-PR, um pênalti a favor do time paulista no último minuto também causou muita polêmica.