Turner quer manter Brasileiro e Champions, mas deve perder demais torneios
O fim do Esporte Interativo na TV fechada surpreendeu clubes, federações e os telespectadores dos canais. Ainda sob o efeito da notícia, dada em primeira mão pelo UOL Esporte na última semana, os executivos da Turner, detentora do canal, ainda negociam o que fazer com os direitos de transmissão que foram comprados.
Oficialmente, a empresa só garante a transmissão do Brasileirão, a partir de 2019 e por mais seis anos, e da Liga dos Campeões, direito renovado em parceria com Facebook pelas próximas três temporadas. Mas, o grupo deverá abrir mão de alguns direitos.
O Esporte Interativo já havia acordado as transmissões de Liga das Nações, Eliminatórias da Eurocopa e da Copa na Europa e alguns amistosos, que não incluíam a seleção brasileira, mas não tem a intenção de seguir com os projetos. Segundo apurou o UOL Esporte, a intenção é devolver os direitos para que eles sejam vendidos para outra emissora.
Os direitos da Série C do Campeonato Brasileiro e da Série D serão repassados. Neste fim de semana, o canal já não transmitiu nenhuma partida. A Copa do Nordeste também deverá estar em outra emissora, apesar de não transmitir, a Turner reafirmou a Liga do Nordeste que honrará as obrigações de todos os contratos.
Outra situação indefinida é em relação aos campeonatos estaduais aos quais a Turner teria direito. O canal detém todos os torneios do Nordeste, exceto o Campeonato Baiano e o Pernambucano, mas não definiu o que fazer. A princípio, a intenção não é transmiti-los.
Em outras modalidades, os direitos dos torneios da Federação Internacional de Basquete serão devolvidos à entidade com o pagamento de multa, como revelou o Bala na Cesta.
"Com exceção dos direitos da Champions League e do Brasileirão, que já anunciamos que serão exibidos nos canais TNT e Space, a definição de como ficarão todos os outros direitos será definida nas próximas semanas", disse o canal em nota.
O fim do Esporte Interativo na TV causou a demissão de centenas de pessoas na última semana. A marca seguirá existindo nas mídias digitais e em parcerias com Space e TNT, que pertencem ao mesmo grupo, que serão canais no conceito "superstation".
Gabriel Vaquer e Leandro Carneiro
Do UOL, em São Paulo
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