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Fernanda Gentil se empolga com Copa: "a mais desafiadora da vida"

UOL Esporte

06/06/2018 22h19

A jornalista Fernanda Gentil está embarcando para a terceira Copa do Mundo na carreira, desta vez na Rússia. Em publicação desta quarta-feira (6), ela se mostrou muito empolgada com a oportunidade, admitiu que vai morrer de saudades dos filhos e se diz preparada para o desafio.

"Passei os últimos meses tentando achar uma receita pra não morrer de saudade nesses 46 dias de Rússia. E tentei, tanto, que desisti", escreveu nas redes sociais. "Simplesmente não tem, mas tem um filme na minha cabeça, que é sobre o quanto eu quis estar justamente aqui. Fazendo isso. Vivendo disso", comemora a jornalista da TV Globo.

Mãe de Lucas, de dez anos, e Gabriel, de dois, ela quer passar aos filhos que todo o sacrifício que fez pela carreira valeu a pena. "Aprendi e também quero ensinar, a duas pessoinhas em especial, que o suor da conquista tem gosto de vitória. De realização. Do famoso "cheguei." E eu cheguei, pô!", celebra Gentil, que ainda faz apelo por torcida pelo hexacampeonato da seleção brasileira.

"Para os mais céticos e descrentes, esqueça a entidade, o sistema, os nomes e sobrenomes. Torça pela única e pura satisfação de ver um país vibrando, sorrindo e acreditando", pede a jornalista, repetindo o discurso também para os "românticos". "Nosso momento é de carência disso tudo. Nosso ano é de escolha pra conseguir isso tudo. Vou pra essa Copa sabendo que não é mais uma; é a mais desafiadora – pessoal e profissionalmente", escreve Fernanda Gentil.

Passei os últimos meses tentando achar uma receita pra não morrer de saudade nesses 46 dias de Russia. E tentei tanto, tanto, mas tanto, que….. desisti. Porque simplesmente não tem. Mas tem um filme na minha cabeça – que já vi algumas vezes – e ele é sobre o quanto eu quis estar justamente aqui. Fazendo isso. Vivendo disso. Ahhhh e pra isso, quanta coisa eu perdi! Festas que não fui. Saídas que faltei. Dormidas que não vi. Deveres que não fiz. Manhãs que não dei bom dia. E mesmo assim eu sinto – porque me fazem sentir – que eu estive e estou lá todos os dias. Isso acontece só quando a gente realmente ama o que faz. Quando na verdade você ama tanto o que faz, que nem sente que tá fazendo. E aí quando você tá no trabalho você está no trabalho, e quando você tá em casa, ah…. você está em casa. Seja por uma hora, três, quatro dias, uma semana, um mês; porque não é a quantidade, é a qualidade do tempo que conta. Eu aprendi e quero ensinar também a duas pessoinhas em especial, que o suor da conquista tem gosto de vitória. De realização. Do famoso "cheguei." E eu cheguei po! Pela terceira vez to chegando! A primeira teve o ceguinho, a segunda o choro, e essa eu espero que seja cegamente emocionante. Para os mais céticos e descrentes; esqueça a entidade, o sistema, os nomes e sobrenomes. Torça pela única e pura satisfação de ver um país vibrando, sorrindo e acreditando. Para os mais românticos e otimistas; esqueça a entidade, o sistema, os nomes e sobrenomes. Torça pela única e pura satisfação de ver um país vibrando, sorrindo e acreditando. Nosso momento é de carência disso tudo. Nosso ano é de escolha pra conseguir isso tudo. Vou pra essa Copa sabendo que não é mais uma; é a mais desafiadora – pessoal e profissionalmente. Mas a boa notícia é que eu adoro um desafio. E a ótima é que vou ter vocês comigo. Fui!

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