Novo apresentador do Tá na Área entrou no SporTV para ser narrador

Foto: Divulgação/SporTV

Desde segunda-feira (6), Bárbara Coelho tem um novo parceiro na apresentação do "Tá Na Área". Fred Ring assumiu o posto de Thiago Oliveira, que deixou o programa para voltar a reportagem. Há dois anos no canal, Ring foi contratado, inicialmente, para ser narrador.

"Eu entrei no canal por meio de um projeto chamado 'Talentos da Narração', que buscava formar novos narradores para o SporTV", explicou Ring ao UOL Esporte. "A ideia do canal era que eu fosse um narrador. Mas durante os testes de narração, surgiu um convite para apresentar um programa. Achavam que eu estava indo bem no vídeo e poderia funcionar legal".

O primeiro desafio como apresentador surgiu durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Na ocasião, Ring participou do Boletim Olímpico. Mas a sequência no canal surgiu um ano depois, quando foi contratado para comandar o Giro SporTV, programa da emissora que visava dar espaço para esportes além do futebol.

"Sempre fui muito fã de futebol, mas o Giro me obrigou a falar de outros esportes. Eu gosto muito de Fórmula 1, mas comecei a adorar Moto GP por causa do programa. Fico até tentando filtrar um pouco tudo que eu gosto para não encher o saco de todo mundo com as coisas que eu acho interessante", brincou.

A voz empostada não deixa dúvida sobre a vocação para a narração. Mesmo assim, o paulista se diz realizado na função de apresentador. "Já fiz alguns trabalhos no canal pela Globo Internacional, fazendo narrações em inglês do Campeonato Brasileiro. Gosto de deixar essa porta aberta, mas estou absolutamente realizado como apresentador. Adoro meu trabalho".

Foto: Divulgação/SporTV

Videogame ajudou nos Jogos Olímpicos de Inverno

Coube a Fred Ring no início do ano a missão de comandar o "Conexão Coreia", boletim diário sobre o que acontecia nos Jogos Olímpicos de Inverno. Por ser uma competição com pouca tradição no Brasil, o apresentador precisou de ajuda para se familiarizar com os esportes e encontrou a resposta no videogame.

O game "PyeongChang 2018" prometia ser um guia de atletas e modalidades que estariam presente na competição de inverno. "Para mim, achei que foi um almanaque, um negócio que não estava disponível quatro anos atrás. Comprei o jogo, joguei algumas horas o jogo em casa e comecei a me familiarizar com o esporte. Quando começaram as primeiras baterias, não era uma novidade para mim. Eram todas figuras conhecidas", completou.

Brunno Carvalho
Do UOL, em São Paulo

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