Galvão e Casão lembram de Neymar e veem Brasil e Alemanha "favoritos"

Aproveitando as jogadas individuais de Douglas Costa na boa atuação da seleção na vitória por 3 a 0 sobre a Rússia, em amistoso disputado nesta sexta-feira (23), Galvão Bueno e Walter Casagrande falaram na transmissão da Globo sobre o atacante Neymar, recuperando-se de lesão e recentemente alvo de duras críticas de Casão justamente por individualismo. No caso, em excesso.

O comentarista e o narrador ponderaram que o drible, desde que em direção ao gol e sem esquecer do jogo coletivo, é muito bem-vindo, ao contrário do que, segundo Casão, Neymar fez no Paris Saint-Germain em jogos do Campeonato Francês e também na Liga dos Campeões.

"A crítica que eu fiz ao Neymar era para a individualidade dele, ele estava muito egoísta nos jogos do Campeonato Francês e da Champions. Agora, se ele jogar individualmente e só driblar na direção do gol, aí fica muito forte, o Brasil é muito favorito nessa situação", fez questão de esclarecer.

"Driblar o necessário para criar a jogada, com participação dos outros", concordou o narrador.

"Se o Neymar entrar no time, depois que se recuperar, e jogar coletivamente, o Brasil fica muito forte, uma potência na Copa do Mundo muito forte", exaltou Casagrande.

Ainda na transmissão, Galvão fez questão de dizer que o amistoso seguinte, terça-feira (27), contra a Alemanha, algoz brasileiro da última Copa, em Berlim, nada tem a ver com aquele fatídico jogo dos 7 a 1 alemães para cima da seleção nas semifinais do Mundial de 2014. "Terça-feira, prepare o seu coração, porque nós vamos ter Alemanha e Brasil direto de Berlim. Não tem nada a ver com 7 a 1, hein? São as duas seleções se preparando para a Copa do Mundo."

Empolgado com os 3 a 0 brasileiro nesta tarde, Galvão ainda cravou que para ele as seleções que se encontram quatro anos depois no amistoso de terça são as maiores favoritas à conquista da Copa da Rússia. "Eu vou me arriscar a dizer aqui: os dois grandes favoritos ao título da Copa do Mundo vão jogar terça-feira."

E Casão novamente concordou: "Sem dúvida, também acho. Nesse momento, eu acho, e com Neymar jogando, e a seleção entrosada jogando coletivamente, usando a individualidade de qualquer um aí, são jogadores que têm técnica, fica muito forte, é outro time", comentou.