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5 motivos para ter saudades de Léo Batista na Globo

UOL Esporte

05/02/2018 04h00

Reprodução/Globo

Aos 85 anos, Léo Batista já não aparece com a mesma frequência na programação da Globo. O profissional mais antigo do jornalismo esportivo da emissora tem sido poupado, embora nunca tenha cogitado aposentadoria. Sua voz marcante ainda narra gols no Show do Intervalo, mas ele raramente dá as caras. E os telespectadores têm motivos para sentirem saudades:

1. Participações no Fantástico

Reprodução/Globo

Léo Batista está na Globo desde 1970; o Fantástico está no ar desde 1973. Até 2007, quando foi substituído por Tadeu Schmidt, os gols da rodada eram apresentados por ele. Se hoje os cavalinhos são a atração, na época era a zebrinha que ajudava Léo a informar os resultados da loteria esportiva.

 

2. Programas que deixaram saudade

Reprodução/Globo

Além do Placar Eletrônico (foto), que trazia os gols da rodada aos sábados e domingos, Leo Batista também comandava o Copa Brasil (criado em 1973, primeiro programa esportivo diário da emissora e que mais tarde daria origem ao Globo Esporte) e ao Esporte Espetacular, do qual foi o primeiro apresentador. O cara é simplesmente o guru do esporte da Globo!

 

3. Coberturas históricas

Cedoc/Globo

Léo Batista cobriu sua primeira Copa em 1950, ainda como radialista. Desde então, participou de todas as outras, seja como enviado ou na retaguarda. Na Copa de 1974, trabalhou como repórter: "Rapaz, hoje a nossa equipe vai com no mínimo 150, 200, 800, um milhão, sei lá. Eu fui só com o Edson Ribeiro, o Orlando Moreira, enfim, eram três ou quatro pessoas. O Armando Nogueira chefiando e o cara do dinheiro para pagar as viagens. Cheguei na Copa da Alemanha e cobri sozinho como repórter", relembrou durante participação no programa Redação Sportv, em 2011.

 

4. Versatilidade no jornalismo

Reprodução/Globo

Nem todos lembram, mas Léo Batista já apresentou o Jornal Nacional. Primeiro, substituiu Cid Moreira em uma edição extraordinária em 1970. O desempenho agradou, e ele continuou como o âncora das edições de sábado. Em 1971, comandou a primeira edição do Jornal Hoje, ao lado de Luís Jatobá e Márcia Mendes. Ainda na Rádio Globo, em 1954, foi o responsável por noticiar em primeira mão o suicídio de Getúlio Vargas.

 

5. Transmissões na raça

Divulgação/Globo

Léo Batista é do tempo em que as camisas de futebol não tinham número, antes da década de 1950. Como ficava para o narrador? "Eu ia dentro do vestiário apurar quem era quem para não errar o nome. Quando tinha alguém parecido, pedia para colocar um esparadrapo". Foi ele quem narrou o primeiro jogo de Garrincha no Botafogo, e precisou ir ao vestiário confirmar se o nome dele era "Gualicho" ou "Garrincha".

Certa vez, sua equipe foi impedida de entrar no estádio do São Cristóvão e se alojou em um telhado vizinho, que acabou desabando: "Por sorte, ninguém se feriu". Teve ainda o episódio em que quebrou o dedo no estúdio durante as Olimpíadas de Montréal e teve que ficar 40 minutos resistindo à dor enquanto transmitia um boletim. Entre muitas outras histórias que comprovam o seu status de lenda do jornalismo esportivo.

 

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