Casão critica chegada de Robinho a time turco: "Não concordo"

O comentarista Walter Casagrande voltou a criticar Robinho, dessa vez no Globo Esporte de São Paulo, por conta da condenação em primeira instância na Itália por "violência sexual em grupo", em 2013, quando defendia o Milan (o atleta nega ter cometido o crime). Convidado pelo apresentador Ivan Moré a comentar a notícia de que o atacante, aprovado nos exames para jogar pelo Sivasspor, da Turquia, com direito a receber flores em sua chegada ao país, Casão novamente criticou o fato do jogador atuar sem resolver a sua situação com a justiça italiana.

"Eu não concordo. O Robinho tá condenado em primeira instância por estupro na Itália. Pô, acho qualquer time do mundo [não] poderia dar trabalho a um cara que ainda não se resolveu de uma condenação de estupro. Ele não roubou um chocolate, ele estuprou alguém, ou provavelmente estuprou alguém, tem que resolver isso", opinou.

De férias, em dezembro passado, assistindo como telespectador ao debate sobre o caso no programa "Seleção SporTV", Casagrande enviou mensagem de texto ao apresentador da atração na oportunidade, Tiago Maranhão, desabafando sobre a maneira como a condenação de Robinho por estupro é encarada no país, segundo ele não com a grave que o caso merece.

"Deixa eu ler uma mensagem do Walter Casagrande Jr, que está acompanhando o Seleção em casa e me mandou uma mensagem dizendo: 'Se o Robinho não tem mercado no exterior por estar condenado por estupro, não deveria ter aqui, também. Não se pode aceitar aqui alguém que é condenado por estupro. Está na hora do Brasil ter valores melhores. O passado dele como jogador é ótimo, mas ser condenado por estupro tem um peso muito maior na minha opinião"', relatou o apresentador.

"Ele [Casão] ainda fala que a gente fala em punição para torcedor, banir torcedor de estádio, mas com jogador a gente tem um critério diferente", acrescentou o apresentador.

"O ambiente do futebol é permissivo demais no Brasil em muita coisa", concordou com a crítica de Casagrande o repórter global Carlos Gil, um dos participantes do programa