Casão defende que Robinho não tenha mercado após condenação na Itália
O programa Seleção SporTV desta sexta-feira (29) debatia sobre a possibilidade de Robinho ser contratado pelo Santos em 2018. Discussão restrita apenas ao campo de futebol. Só que o apresentador, o jornalista Tiago Maranhão, resolveu ir além e questionou os debatedores sobre uma eventual dor de cabeça para o clube devido à acusação extracampo do atacante, condenado em primeira instância na Itália por "violência sexual em grupo", em 2013, quando defendia o Milan.
Embora não estivesse presente no estúdio, o comentarista do Grupo Globo Walter Casagrande resolveu entrar no debate e enviou mensagem de texto a Maranhão, desabafando sobre a maneira como a condenação de Robinho é encarada no país, segundo ele não com a gravidade que o caso merece.
"Deixa eu ler uma mensagem do Walter Casagrande Júnior, que está acompanhando o Seleção em casa e me mandou uma mensagem dizendo: 'Se o Robinho não tem mercado no exterior por estar condenado por estupro, não deveria ter aqui, também. Não se pode aceitar aqui alguém que é condenado por estupro. Está na hora de o Brasil ter valores melhores. O passado dele como jogador é ótimo, mas ser condenado por estupro tem um peso muito maior na minha opinião"', relatou o apresentador.
"Ele [Casão] ainda fala que a gente fala em punição para torcedor, banir torcedor de estádio, mas com jogador a gente tem um critério diferente", acrescentou o apresentador. "O ambiente do futebol é permissivo demais no Brasil em muita coisa", concordou com a crítica de Casagrande o repórter Carlos Gil, um dos participantes do programa do SporTV.
O tema já havia sido abordado no mesmo Seleção SporTV, no último dia 19, gerando um acalorado debate.
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