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No clima da Copa, Esporte Espetacular terá série com craques de 1958 a 1994

UOL Esporte

23/12/2017 13h55

Luís Pereira

Ex-zagueiro Luís Pereira, uma das estrelas da série, entrevistado no estádio Vicente Calderón (Foto: Divulgação/TV Globo)

Amarildo, substituto de Pelé e destaque da segunda conquista brasileira em Copas do Mundo, em 1962; José Macia, o Pepe, lenda histórica do Santos e campeão das Copas de 1958/62, Manga, goleiro de 1966; Dirceu Lopes, cortado do time que viria a faturar o tri em 1970; Zé Maria e Marco Antonio (1970/74); Ademir da Guia e Luis Pereira (1974); Luizinho (1982), Careca (1986/90) e Mazinho, que conquistou o tetra em 1994. Essa é a seleção de craques que contarão histórias dos Mundiais na série "Tempo de Bola", no ar no programa "Esporte Espetacular", a partir de 7 de janeiro.

Produzida em parceria com a Pindorama Filmes, a série, uma espécie de "esquenta" já para a Copa de 2018, na Rússia terá 11 episódios, um para cada craque retratado, com diversos depoimentos e locução do ator Otávio Müller.

"A proposta é redescobrir esses personagens de uma forma diferente. Queremos dimensionar a importância dos craques em sua época e levá-los de volta às arenas onde brilharam", explica o diretor Estevão Ciavatta, em destaque na foto acima, durante entrevista com o ex-zagueiro, ídolo do Palmeiras e do Atlético de Madri, Luís Pereira, entrevistado no estádio Vicente Calderón.

Na série, o ex-meia do Cruzeiro, Dirceu Lopes, é apontado por Gerson, o "Canhotinha de Ouro" de 1970, como uma ausência importante na equipe que daria o tricampeonato mundial à seleção. A histórica equipe daquele Mundial não estava completa, definiu: "Dirceu Lopes fez falta."

Em outro depoimento sobre o assunto, Paulo César Caju, assim como Gerson, integrante daquele time vencedor, recorda que João Saldanha, técnico que foi tirado do comando daquele grupo meses antes da Copa, chegou a barrar Pelé na seleção para escalar Dirceu. Nesse episódio da série, são lembrados duelos marcantes entre o Cruzeiro, de Dirceu, e o Santos, de Pelé.

 

Rogerio Jovaneli

Do UOL, em São Paulo

 

 

 

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