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Crítico de gol de braço de Jô, Caio já fez igual e foi "desmascarado" no GE

UOL Esporte

21/09/2017 14h00

Ivan Moré e Caio Ribeiro no Globo Esporte (Reprodução/TV Globo)

Crítico de Jô, por não se acusar após ter feito um gol de braço que valeu a vitória do Corinthians, por 1 a 0, sobre o Vasco no último domingo, pelo Brasileirão, o comentarista Caio Ribeiro teve o passado de autor também de gol irregular, com o antebraço, exposto pelo programa Globo Esporte nesta quinta-feira (21). Com bom humor, Ivan Moré recordou a jogada do então atacante do Flamengo.

"Vamos fazer uma volta ao passado com Caio Ribeiro aqui. 1999 era o ano, Caio jogava no Flamengo, o adversário era o Bangu, e Caioba fez gol de mão", anunciou o apresentador, sobre VT do gol irregular, validado equivocadamente pela arbitragem na época, inclusive com a declaração do jogador Caio quando perguntado após a partida e havia feito o gol com a mão. "Não foi mão, não foi mão. Praticamente, forcei o abdômen para que ela batesse no abdômen, pegou um pouco da lateral do corpo e o braço, mas foi antebraço, não foi mão", justificou-se na oportunidade.

"Quando você fala que foi antebraço, na verdade você confessou que foi mão", observou Moré, rindo do companheiro de programa na Globo. "Confessei nada, não foi mão, mesmo", devolveu Caio, rindo, também.

Gol de braço de Caio Ribeiro (Reprodução/TV Globo)

"Jô pisou, escorregou feio", opinou Caio, no GE de segunda 

Em comentário duro na edição paulista do GE, na segunda-feira (18), um dia depois do polêmico gol marcado por Jô, Caio lamentou que o atacante corintiano não tenha se acusado pela irregularidade na jogada:  "O Jô perdeu uma grande oportunidade de dar um grande exemplo. Acho que as declarações têm que ser acompanhadas de atitudes. Na teoria, uma coisa e na prática você tem que passar bons modos. Eu conheço o Jõ e tenho certeza que ele está constrangido depois de ter visto todas essas imagens. Não quis pôr a mão de sacanagem, não foi premeditadamente com o braço na bola, o lance aconteceu", iniciou Caio.

"Mas a partir do momento que aconteceu, ele tinha que dizer, porque foi ele o envolvido no lance do Rodrigo Caio, tinha que ter a grandeza de acusar, de falar: 'Olha, bateu na minha mão'. Sabe por quê? Porque eu vejo o futebol como um agente de transformação, como uma possibilidade de passar valores que eu aprendi no esporte, como respeito, disciplina, transparência e honestidade. Se o Jô tivesse tido essa atitude ontem, pode ter certeza que estaria sendo muito mais ídolo do que ele já é? Então ele pisou, dessa vez ele escorregou, e escorregou feio", criticou o ex-jogador analista.

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