Amor ao som de Pearl Jam? Caio Ribeiro relembra e brinca sobre história

Reprodução/ESPN
A carreira de Caio Ribeiro não ficou marcada apenas por suas passagens por grandes clubes brasileiros e europeus, além da seleção brasileira nos anos 1990. Durante muitos anos, o agora comentarista da Rede Globo viu sua imagem ser ligada a uma entrevista dada na época de jogador do Flamengo, entre 1998 e 1999, para uma revista de público adolescente em que disse que gostaria de fazer sexo ao som da música Last Kiss, da banda americana Pearl Jam.
Sob o clima descontraído do programa Resenha, o ex-atacante explicou neste domingo que foi induzido pelo jornalista. "Eu recebo 10 mensagens todo dia no Twitter por causa disso. O cara foi fazendo várias perguntas durante a entrevista, e perguntou sobre músicas preferidas na hora de fazer amor. Eu disse que não tinha uma, que era muito do momento. Ele perguntou sobre qual banda eu gostava e eu falei que gostava de Pearl Jam, da música Last Kiss. Aí ele perguntou: 'E você pretende usar essa musica para fazer amor?' Eu disse: 'espero que sim'. Mas aí ele foi juntando e fez aquela resposta. Eu nunca falei nada daquilo", disse Caio, arrancando risadas dos comentaristas da atração.
Relembre
Caio Ribeiro é alvo de memes e piadas desde que uma imagem da entrevista dada foi resgatada por internautas. "Adoro Last Kiss do Pearl Jam. Pra ser sincere ainda não transei escutando este som, mas vou transar em breve! Lenny Kravitz também cai muito bem nessas horas", teria dito Caio à publicação.

Reprodução/Twitter
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Estreia pelo São Paulo
"Foi especial, porque é a concretização de um sonho desde moleque. Vai galgando espaço, degrau a degrau, até chegar no time de cima e de repente ter a oportunidade de jogar com os seus ídolos, aqueles caras que eram suas referências quando era mais novo. Ser lançado no time profissional por um gênio, como Telê Santana, que além de um conceito de futebol muito bacana, para frente, tinha uma preocupação também com o atleta fora de campo, de não se deslumbrar, de saber investir seu dinheiro e lidar com a fama de uma maneira mais natural. Não se fazem mais Telês Santanas e o futebol perde com isso.
Eterna gratidão a Müller
"Tenho um eterno agradecimento ao Müller. No jogo contra a Ferroviária, que foi a minha estreia, era a primeira semana de Campeonato Paulista e ele estava no Departamento Médico. Ele falou: 'Pega firme que você vai jogar'. Ele não treinou a semana inteira, não queria jogar e no ônibus falava: 'Eu estou indo, mas não vou jogar. Se prepara que o jogo é seu'. Sai a escalação e óbvio que o Müller é titular e eu no banco. Ele aquece e fala: 'Presta atenção que você vai entrar'. Resumo: ele cai aos 8 minutos, depois aos 18 e aos 33 do primeiro tempo, e eu desesperado de o Telê achar que tinha alguma sacanagem no meio. O Telê olha e fala: 'Tá fazendo o quê sentado ainda, Caio? Vai'. E assim foi minha estreia, a gente ganhou por 4 a 1 da Ferroviária e fiz o quarto gol."
Danoninho e preocupação com fama de playboyzinho
"No começo, eu escondia, até o grupo me aceitar e entender que eu era normal, não comia com arroz, feijão e Danoninho. Era um pouco mais chato, não comia nada do mar, essas coisas, mas fui sempre um cara de grupo. Por ter vindo de uma família de classe média, talvez encontrasse algum tipo de preconceito nessa chegada ao profissional, mas como comecei muito cedo, aos 5 anos, passando de categoria em categoria, quando cheguei no profissional as pessoas já me conheciam. Fiz questão de não ter nenhum tipo de privilégio em relação a eles. Até a questão dos meus pais me levarem para o treino, pedia para me deixar um quarteirão antes para não acharem que era um playboyzinho, filhinho de papai."
Tricolores fundamentais
"Sempre falo que tiveram dois caras que foram fundamentais, que viraram meus grandes amigos e tenho eterna gratidão, além do Telê, que era o comandante de tudo: um foi o Zetti, um cara fantástico, meu amigo até hoje, e que nessa fase que chega no profissional quebra aquele gelo, e outro foi o Cafu. Algumas das grandes lições de vida que eu tive no futebol recebi do Cafu. Numa das vezes que o Telê pegou no meu pé, e pegava muito, o Cafu virou para mim e falou: 'Enquanto ele brigar com você, é porque ele acredita em você. O dia que ele parar, aí você tem que se preocupar. O Muricy é outro grande amigo, tenho um super respeito. Poucas pessoas conhecem o Muricy fora das câmeras e é um cara absolutamente fantástico."
Romário, o mais fantástico
"Tive alguns grandes companheiro de ataque. Tive o prazer de jogar ao lado de jogadores do nível do Müller, do Dodô e do Romário, o melhor deles. Digo sempre que o Müller foi o jogador mais completo que eu joguei na minha vida, mas Romário foi o mais fantástico. Era aquele cara que eu jogava para ele. Sabia que se a bola caísse no pé dele, era gol, então fazia o trabalho sujo de cair pelos lados, muitas vezes trocava uma chance de gol para servi-lo, porque estava melhor posicionado. Um cara acima da média, tanto intelectualmente quanto dentro de campo, cracaço em todos os sentidos."
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