Globo muda comando do Esporte. Roberto Marinho Neto substitui Renato Ribeiro
Há 31 anos na Globo e desde 2013 no Esporte, Renato Ribeiro, diretor da Central Globo de Esportes, deixará a emissora no fim de junho. As funções serão assumidas interinamente por Roberto Marinho Neto, diretor geral de esportes. Os funcionários foram informados internamente da mudança.
Luiz Fernando Lima deixou o comando do Esporte da Globo em 2013 e foi substituído por Renato Ribeiro, que acabou responsável pela mega-cobertura da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
Durante o período, Renato foi colocado para cuidar do setor, enquanto Roberto Marinho Neto, membro da família dona da emissora, se preparava para tocar todo o departamento. A reestruturação já ocorria
"Renato passou por várias áreas do jornalismo, como o Jornal Hoje, Jornal Nacional e Editoria Rio, participando das coberturas de acontecimentos significativos como impeachment do Collor e o 11 de setembro. Com a saída de Renato, assumirei interinamente suas atividades até que a nova estrutura seja definida", disse Roberto Marinho Neto, em nota oficial.
A Rede Globo esteve nesta segunda-feira envolvida na polêmica que os dois próximos amistosos da seleção brasileira foram repassados pela CBF para a TV Brasil (emissora pública), após não haver um acordo para a renovação de contrato. Segundo apurou o UOL Esporte, a mudança na direção da Globo já estava prevista e não tem ligação com as negociações complicadas com a CBF.
A reestruturação já estava em andamento na Globo desde o início desse ano – integrando internet, TV aberta e fechada. A formalização da mudança ocorreu em uma reunião às 19h, que estava marcada há mais de 20 dias.
Em nota, a Globo soltou uma nota sobre o tema dos amistosos:
"O futebol sempre foi um conteúdo importante para o brasileiro e, por isso, é estratégico para a Globo e o SporTV. Acreditamos que com compromissos de longo prazo conseguimos oferecer a melhor e mais completa experiência para o torcedor brasileiro, para as equipes, para os anunciantes e suas marcas. Foi pensando assim que adquirimos os direitos da Copa do Mundo até 2022 e que temos vários eventos e parcerias de longo prazo. A CBF tinha planos de negociar os direitos dos Amistosos e das Eliminatórias da Copa 2022 na forma de bid (leilão fechado).
Recentemente decidiu vender os dois jogos amistosos de junho de forma avulsa e, embora não acreditemos que esta seja a melhor solução para todas as partes, tentamos negociar mas não chegamos a um acordo. O Grupo Globo defende um mercado de concorrência e acredita que tem a melhor solução de visibilidade e envolvimento para os eventos da nossa seleção, tanto pela audiência quanto pela qualidade de transmissão e modelo econômico, mas respeitamos se a CBF pensa diferente. Nós mantemos o nosso compromisso como futebol e o nosso interesse em continuar trabalhando com a CBF na construção de acordos que sejam bons para todos -para a própria CBF, para o Grupo Globo, para anunciantes e suas marcas, mas sobretudo para o público torcedor apaixonado pelo futebol e pela seleção brasileira."
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