Galvão critica possibilidade de aumento no número de GPs de F-1: "Absurdo"

Reprodução/Globo

Durante a transmissão da Rede Globo do GP de Mônaco na manhã deste domingo (28), o narrador Galvão Bueno criticou fortemente um possível aumento no número de etapas da Fórmula 1 na temporada. Segundo ele, é discutida a possibilidade de 25 corridas no ano a partir de 2019, partndo de uma ideia dos novos donos da categoria, o conglomerado norte-americano de comunicações Liberty Media.

"Olha, vem uma notícia aí. Estamos em 2017 e em dois anos a Liberty Media, que é a nova dona da Fórmula 1, quer subir para 25 Grandes Prêmios até 2019. O recorde foi no ano passado com 21 corridas. É um absurdo. Opinião pessoal, particular. Pra mim acho um absurdo, um exagero, chegar a 25 corridas. Não é oficial, ainda, mas é o que se fala no que chamamos de rádio paddock, o que se conversa por lá. Eles querem é mais corridas nos Estados Unidos, isso Bernie Ecclestone quis a vida inteira. Trazer corridas tradicionais de volta. Querem, mesmo, é mais corridas nos Estados Unidos", afirmou o locutor global, que pediu a opinião dos seus colegas de transmissão, os comentaristas Reginaldo Leme e Luciano Burti.

"É muita coisa. Eles estão querendo trazer França e Alemanha de volta. Até aí tudo bem, porque são corridas tradicionais, num continente que marcou o nascimento e história da Fórmula 1", comentou Reginaldo.

Já Burti ponderou que em termos de trabalho para pilotos e equipes, pode não ser tão ruim assim o aumento de provas na temporada. "É muita corrida no ano, mas pensando também em trabalho por parte da equipe. Óbvio que tem a parte financeira e tudo mais, mas em termos de trabalho, posso dizer porque vivi isso, na época que era liberado testes para as equipes, eram apenas 18 corridas no ano, mas testava toda semana que não havia corrida, então o trabalho era muito maior do que (seria) o trabalho de 25 corridas no ano", argumentou.

"Mas aí a questão, Burti, você pensa no lado do piloto, do trabalho, (mas) tem que se pensar o lado comercial, o lado de transmissão, então é um absurdo", enfatizou Galvão, contrário à ideia de 25 corridas no ano.

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