Galvão elogia cordialidade na Champions e detona pancadaria da Libertadores
Terminado o clássico madrilenho pelas semifinais da Liga dos Campeões da Europa nesta quarta-feira (10), de vitória do Atlético por 2 a 1 e de classificação do Real (4 a 2 finais no agregado, pelos 3 a 0 do triunfo da equipe de Cristiano Ronaldo na ida, no estádio Santiago Bernabéu), Galvão Bueno elogiou a festa pós-jogo e, em discurso crítico, fez uma defesa da cordialidade que viu entre os atletas, mesmo rivais no campo, e detonou a violência mais comum em disputas da Copa Libertadores, como em Peñarol e Palmeiras, há duas semanas.
"Olha que bonito a torcida do Atlético de Madrid. Isso é o que se espera de um jogo dessa importância. Olha como os jogadores comemoram, olha como eles se cumprimentam, como se respeitam. Isso é o espírito de uma grande competição, não pancadaria como existe na Libertadores da América e chamam de 'espírito de Libertadores'. Isso (comportamento dos atletas na Champions League) é o espírito esportivo, é o esporte que forma o cidadão, que dá exemplo. Bonito, belo espetáculo. Os jogadores do Real Madrid agradecendo a torcida do Real, e o Simeone aplaudidíssimo por dezenas de milhares de torcedores do Atlético de Madrid. Linda imagem do futebol, linda imagem do esporte. Não a tristeza que às vezes a gente vê nos jogos da Libertadores da América", afirmou o narrador na transmissão da Rede Globo, opinião que também foi compartilhada pelos comentarista Juninho Pernambucano e Caio Ribeiro.
"O respeito existe. É um clássico, dois times da mesma cidade, um melhor do que o outro, todo mundo sabe que o Real Madrid é melhor, sempre teve um pouco mais de orçamento, mas o Atlético mostra uma força, um trabalho, vai tirando a diferença com um treinador que participa, que joga junto com o time e que consegue preparar a sua melhor formação", disse Juninho.
"São adversários, não inimigos", fez coro o colega Caio. "Quando acaba o jogo, tem que haver esse respeito, esse reconhecimento e agradecimento, não só à torcida, que fez uma grande festa, mas ao empenho dos jogadores, também", acrescentou.
"Eles trocam as camisas, se cumprimentam e se abraçam, porque no esporte não existe espaço para inimigo, no esporte existe adversário", resumiu Galvão.
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