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Antes de brilhar no Sportv, Domitila Becker já passou perrengue na Espanha

UOL Esporte

23/12/2016 06h00

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Domitila Becker chegou ao SporTV em 2012. Com apenas 26 anos, ela realizava o sonho de ser correspondente internacional. Quatro anos se passaram e de lá para cá, a carreira da jornalista só cresceu. Hoje, ela brilha no comando do É Gol, atração que já teve em sua apresentação nomes como Fernanda Gentil e Aurora Belo. E para chegar ao sucesso, ela teve um caminho com direito a perrengue e algumas "besteiras" no ar, sempre sem perder o bom humor.

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Antes de ser apresentadora, a jornalista foi repórter do canal. E tudo começou com o trabalho em Barcelona, como correspondente do canal.

"Para ter noção, minha primeira coletiva foi do Guardiola. O projeto foi muito legal, tive vários episódios. O Messi nunca dava entrevista, falou uma vez em oito meses na divulgação de um videogame. Tinha de estar credenciado meses antes, fiquei sabendo na hora quando estava falando com um cara da BBC. Eles estavam sem cinegrafista, aí eu fui como cinegrafista da BBC e consegui gravar para ele para mim", falou.

"Era muito perrengue também. Tinha de fazer a reportagem, cuidar do tripé. Em um deles, eu tive apendicite, quase morri, fui para o hospital no meio da Eurocopa. Eu chorando no hospital por estar de fora", completou.

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O improviso de Domitila virou frequente no comando do É Gol. Todos os dias, na manhã do Sportv, ela mostra ser uma apresentadora divertida. Entre as situações inusitadas vividas pela jornalista está o encerramento da atração um bloco antes da hora.

"Achei que era o fim do programa. Me despedi e tive de voltar, ficar mais um tempão no ar. Minha equipe é doidinha, eu sou muito pior. Legal que todo mundo se diverte muito, dá muita risada, estou me divertindo", revelou.

Mas, quando o assunto é sério, Domitila também mostra seu profissionalismo. Foi ela quem teve de chamar André Rizek e Paulo Cesar Vasconcellos para dar a notícia da morte de Carlos Alberto Torres, ex-companheiro deles no Sportv. Na volta, a apresentadora foi às lágrimas ao vivo.

"Quando eles me avisaram que era para chamar o Rizek, que o Capita tinha morrido, demorou para cair a ficha. Quando Rizek entregou chorando, não consegui segurar. Gostava muito dele, na verdade, todo mundo gostava. Foi o momento mais tenso", finalizou.

Leandro Carneiro
Do UOL, em São Paulo

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