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Mauro Cezar corneta Galo x Fla e indaga: "Que paixão repentina pelo Sheik?"

UOL Esporte

29/10/2016 20h00

 

Crítico da maneira de jogar das equipes brasileiras, inclusive do líder Palmeiras, a quem chamou de adepto do "Cucabol" pelo excesso de gols frutos de laterais arremessados na área, o comentarista Mauro Cezar Pereira, da ESPN Brasil, desta vez criticou a falta de repertório dos seus mais próximos perseguidores, Flamengo e Atlético-MG, que ficaram no empate por 2 a 2 no Mineirão.

"Foi um festival de bola cruzada na área. Mais um jogo com emoção de sobra e futebol deixando a desejar. Emoção pode ter até na pelada do meio de semana, bêbado fazendo gol… O jogo é emocionante, 2 a 2, gol no final, mas a qualidade do jogo eu acho muito fraco", analisou no programa Bate-Bola na Veia deste sábado (29), pós-duelo entre cariocas e mineiros.

"Pelo elenco que o Atlético-MG tem, pelo dinheiro que investe em jogadores, teria condições de fazer muito mais. O Fred não pode jogar a Copa do Brasil, porque já defendeu o Fluminense na competição, e descansou a semana toda. E é Cazares, é Otero, é Luan, e é fulano e sicrano, um monte, Clayton… Tem uma fartura muito grande. E chutão pra frente. Eu acho muito pouco. Teria condições de fazer muito mais nesse Brasileiro. Hoje, pela qualidade dos jogadores, no segundo tempo especialmente, conseguiu virar o jogo na marra. É uma pena o Atlético depender disso: 'vamos lá, todo mundo com tudo, põe todo mundo no ataque'. Time de índio, diria o outro, sem organização nenhuma", criticou.

E também sobraram queixas do comentarista da ESPN quanto à forma de se portar do Flamengo na partida. "O grande defeito do Flamengo do Zé Ricardo é de tentar defender resultado e abrir mão de atacar [quando tem a vantagem]."

"Não consigo entender a insistência, que paixão repentina, avassaladora pelo Emerson Sheik? Uma coisa que parece um amor eterno, agora tudo é o Sheik. Acho que ele tinha outras armas, outros jogadores que poderiam ter dado mais corpo, pra ficar com a bola, pra acalmar o jogo. Contra um adversário que acelera, pressiona e joga bola na área, acalma o jogo que você vai chegar, criar situação de gol, mas o Flamengo não foi capaz. O segundo tempo foi muito fraco e é um defeito grave que esse time tem", acrescentou.

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