Roger reprova apelido 'Chinelinho' e diz que quase jogou em outra seleção

Crédito: Reprodução/Sportv

O comentarista Roger Flores fez algumas revelações durante o programa "Madruga Sportv", atração do canal Sportv 4 durante os Jogos Olímpicos Rio-2016: tentou disputar uma Copa do Mundo pela seleção de Trinidad e Tobago, país com o qual possui ligação familiar, e também do incômodo com o apelido "Chinelinho".

"Tem gente perguntando aqui a origem do apelido 'Chinelinho'. Isso é uma coisa tua? Você se ofende quando brincam?", quis saber o apresentador Lucas Gutierrez, após leitura de mensagens de telespectadores do programa sobre o assunto.

"Eu não gosto muito, não, porque é um apelido pejorativo", respondeu, meio sem graça. "Hoje em dia, quando os jogadores se lesionam e ficam um tempo sem jogar, falam 'chinelinho, tá machucado, não joga' e tal. Bobeirinha, mas passa, nada me incomoda, eu sou paz e amor", acrescentou Roger, que ainda revelou ali ser descendente de Trinidad e Tobago e que até pensou em defender a seleção daquele país numa Copa do Mundo.

"Sou descendente de Trinidad e Tobago, sabia? Minha mãe nasceu em Trinidad e Tobago. Tenho passaporte. Cidadão trinitário. No início de 2010, tava jogando no Qatar, antes de voltar pro Cruzeiro. Eu não tinha mais chance de jogar pela seleção brasileira. As duas Copas que eu tinha condição, 2002 e 2006, não fui convocado, e na de 2010 pensei: 'será que eu consigo disputar uma Copa por Trinidad e Tobago?"', contou, para surpresa do apresentador.

"Já pensou você, capitão da seleção de Trinidad e Tobago? Rapaz", comentou, espantado com a revelação, Lucas Gutierrez, na atração da madrugada do Sportv.

"Corri atrás para tirar passaporte, mas não deu tempo, e também não poderia porque já tinha vestido a camisa da seleção brasileira e disputado a Olimpíada [Sydney 2000]", finalizou a história Roger.