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Nova era na Fifa? Comentaristas opinam na TV sobre eleição de Infantino

UOL Esporte

26/02/2016 16h19

Crédito: Reprodução/SporTV

Crédito: Reprodução/SporTV

A eleição de Gianni Infantino como novo presidente da Fifa se deu enquanto estavam no ar programas de debate de futebol em canais esportivos. E, como não poderia ser diferente, os comentaristas deram seus pitacos sobre a vitória do suíço, ex-secretário geral da Uefa, assumindo o posto da entidade maior do futebol.

Veja abaixo algumas das opiniões expostas nas mesas redondas:

Marcelo Barreto, apresentador do Seleção Sportv:

"Momento de celebração, de muitos aplausos ali, mas tem muito a ser visto ainda, para saber se realmente a Fifa tá entrando num caminho diferente com a eleição de Gianni Infantino."

Comentarista Lédio Carmona, no mesmo programa:

"[Trabalho de] recuperação da credibilidade."

Paulo Cesar Vasconcellos, também no Seleção:

"A Fifa sempre fechou os olhos para o trabalho realizado pelas confederações. Como ela tem seus negócios lá, nunca se atentou ao que faziam as confederações. Se há uma necessidade de se mudar o modelo do futebol, é há mesmo, com a quebra do continuísmo na presidência de entidades, com ausência de transparência nessas entidades que formam o colégio eleitoral da Fifa, o Gianni Fantino vai começar mostrar a que veio para realizar uma mudança se houver alteração nesse processo. Mudar o futebol no mundo, mudar o conceito que a Fifa vem criando de maio pra cá no mundo, vai ter que ter uma ação dentro dessas federações."

Jorge Luiz Rodriguez, chefe de produção e jornalismo do Sportv, direto de Zurique, na Suíça:

"Vitória de um modelo que pretende mudara a ótica do futebol mundial e que já tem impactos no calendário. Gianni Infantino prometeu fazer uma Copa do Mundo com 40 países a partir de 2026. Ele deixou claro, nos discursos procurou falar cada idioma que ele conhece e um pouco mais. Quer mostrar que ele quer unir o mundo."

Chamil Chade, correspondente internacional da ESPN Brasil:

"Nos bastidores, posso dizer [que é] uma Fifa que respira aliviada pelo fato que o xeque do Bahrein Salman [bin Ibrahim] al Khalifa não venceu. Teria sido de alguma forma a continuação das polêmicas, impacto de casos espetaculares de corrupção e de violações de direitos humanos. Um grupo muito grande na Fifa respira aliviado, aposta agora em algum tipo de reforma, mas vale lembrar: eleição de Infantino também é o retorno da Europa ao controle da Fifa depois de 40 anos."

Leonardo Bertozzi, no Bate-Bola Debate, da ESPN Brasil:

"Me incomoda o fato dele nunca ter feito questão de se distanciar do Platini. É o candidato do Platini, figura que felizmente o futebol conseguiu se livrar [afastado da presidência da Uefa e do futebol por envolvimento em suborno com Joseph Blatter, ex-presidente da Fifa].

Eu não sei o quanto de bem vai fazer à Fifa o Infantino, mas não eleger o xeque Salman [bin Ibrahim al Khalifa, do Bahrein] é uma vitória do futebol.

Neto durante o seu Os Donos da Bola, na Band:

"Gianni Infantino, ele é braço direito do Platini, secretário geral da Uefa. É da mesma quadrilha."

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