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Corinthians só virou grande em 90 e Atlético-MG em 2013, diz comentarista

UOL Esporte

23/06/2015 14h49

Fox Sports/Divulgação

Os diferentes tipos de grandezas dos clubes mais tradicionais do Brasil foi assunto de debate nesta tarde no programa Fox Sports Rádio. Corinthians grande no campo a partir da década de 90? Atlético Mineiro grande nos gramados só a partir da conquista inédita da Copa Libertadores em 2013? Segundo o comentarista Fábio Sormani, sim, que também avaliou o Santos como um time que não é grande nas arquibancadas, como é o rival paulista, por exemplo.

O tema foi discutido a partir de uma observação do jornalista Flávio Gomes sobre a importância de Ronaldinho Gaúcho, nome cogitado para voltar a jogar no futebol brasileiro, como um dos grandes destaques da história do Galo na vitoriosa campanha da Libertadores de 2013, título de peso que, segundo ele, o clube mineiro não conquistava desde 1971. "O Atlético entrou no mapa-múndi com Ronaldinho", observou.

Nesse longo período, os atleticanos também levantaram as taças Conmebol (equivalentes ao que é atualmente a Copa Sul-Americana) em 1992 e 1997. No mais, torneios estaduais e aí, sim, mais recentemente, uma conquista nacional grandiosa, que foi a Copa do Brasil do ano passado.

"O que é ser um time grande? Há duas definições importantes, a meu ver: porque tem grande torcida, inquestionável, e também é grande se tem conquistas. Por exemplo, o Santos não é um time grande na arquibancada. O Corinthians era grande na arquibancada, mas não era em campo. A partir da década de 90, passou a ser grande", acrescentou, sobre os dois alvinegros.

"O Atlético-MG passou a ser grande quando conquistou, no campo, a Libertadores. Eram gigantes na arquibancada, mas não eram no campo", analisou Sormani".

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